Petalum III

Havia, sob um céu que parecia ter sido pintado,

Um jardim. Nele havia uma fonte onde eu via meu reflexo

— Onde outrora, diante desta mesma, eu me vi perplexo

Ao ver contra meu crânio a vil descida de um machado.

 

Eu não havia percebido; ela surgiu ali de repente

E com um único golpe me matou a sangue frio...

Lentamente o jardim se tornava um lugar sombrio

Enquanto o meu sangue gotejava vermelho e quente.

 

Ela sussurrou algo antes de deixar-me ali sozinho

E ainda assim a sua voz se mantinha muito afetuosa.

Amava-a... Atrás de si ela deixou uma trilha de rosas

E eu quis, mas a trilha aumentava a cada espinho.

 

"Talvez nunca te peça perdão por ser tão impiedosa

Porém me tenha sempre como a flor mais delicada

Pois são feitas de dor todas as coisas reservadas

Para quem se arrisca pelo perfume de uma rosa..."

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Jueves, Mayo 12, 2011 - 21:16

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Adolfo

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Petalum III

Lindo poema, gostei muito; mas reservo-me o direito de corrigir o termo descendência,

que refere-se a descender de alguém, parentesco, lugar, etc.!

Meus parabéns,

Marne

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Corrigido o erro, caro Marne!

Corrigido o erro, caro Marne! Eu devo ter feito alguma confusão por causa do verbo ascender...

 

E obrigado!!! =DDD

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