hidromorfose III – cerejas de âmbar
na crivagem de bronzes na onda
fendida de gorgolejos
um titubeante arremesso
dos olhos descaídos pelos corais
destilam-se como escamas inertes
presas à retina
decifradas pelo fluxo de pólen
fertilizadas pela pupila encharcada
confluem-se na espasmódica resina
ondulagem das seivas fluviais
arrancam-se como caroços
e a cereja circunvaga
com bronze afiado na sístole
e paradas na crivagem
as nervuras tremem na semiótica
encerram-se no âmbar
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Viernes, Mayo 13, 2011 - 02:08
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