O teatro
Estreitam-se da nossa Pátria as cercanias,
Cresce a fome com a fuga das divisas, ri a peste.
A Nação, outrora honesta, se rende à tirania
De quem ouro recolhe e de poder se veste.
Queixoso é o povo dessa Lei que o opri me;
A sangria corre solta em cada Estado;
Quem matou se desculpa e se redime:
A Mão do Poder é branca e sem pecado.
Olhem bem, vejam só os desgraçados.
Neros se protegem na armadura
Dos votos que lhes demos. Fazem festa!
Só nos cabem os ossos rejeitados.
O País é um teatro e A Ditadura
É a peça a que assistimos. Nada resta...
Submited by
Miércoles, Mayo 25, 2011 - 16:41
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1959 reads
other contents of Remisson
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/General | Transição | 2 | 696 | 02/27/2010 - 18:29 | Portuguese | |
| Poesia/Soneto | Fantasia | 1 | 999 | 08/24/2008 - 09:52 | Portuguese |






Add comment