O nome do poema

O nome do poema
Jorge Linhaça


Entre as barras de ferro pressagio
os versos que um dia escreverei
que nome darei a eles não sei
Deixo ao tempo preencher tal vazio

As férreas barras que hoje habito
mudo conflito; razão e emoção
cerceiam a paz do meu coração
prendendo a canção num grito proscrito

Aonde mora o som da verdade?
Como expurgar os mais ledos enganos?
Pra onde caminha a humanidade?

Já não se ouvem os cantos ciganos
Só o que vejo é promiscuidade
de olhos cegos, cobertos com panos.

Arandú, 13 de janeiro de 2009
 

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Lunes, Mayo 30, 2011 - 11:33

Poesia :

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Jorge Linhaca

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