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Adeus vida
Adeus vida
No meu peito o sol está a perecer
Deserto sem oásis,sem tíbio resplendor
Onde lis acostou sua face e morreu de amor
Para recostar-se num devaneio e morrer
No jardim do meu coração há dor
A soluçar por um céu de primor
Na minha alma triste expiraram flores
Dando lugar ao meu sofrer
Eternos espinhos de dor cinzentos
Suspiram por dama esplendorosa
Das grades desta cadeia pavorosa
As brumas dos meus lamentos
Nas catacumbas da minha alma a saudade
Débeis raios de frouxa claridade
Num cárcere de infelicidade
Exígua Luz de sentimentos
Sou mendigo dos seus beijos
Nos meus olhos há tormenta
Tormenta de mil horrores cinzenta
Meu sorriso é estrela escura
A janela da mente procura
Encontrar uma vazão obscura
A amnésia total é meu ensejo
Que o olhar embaciado lamenta
Desse céu brilhantíssimo de perfeição
Ficou no coração astro saudoso
Um tormento tão escabroso
Recostar-me-ei num sonho para expirar então
Partirei, vou deixar o berço da dor
Onde te deixarei para sempre meu amor
Em meu coração morrem as flores
No lugar ficaram espinhos de dor e solidão
Choro lágrimas de sangue da alma doida
Ai! Mísera, ignóbil e gélida agonia
Desvaneceram-se do meu coração rosas de alegria
Morreu a cândida esperança contida
A corda no meu pescoço é minha aliada amiga
Para a pátria da verdade estou de partida
O derradeiro suspiro eu exalarei neste amargo dia.
Adeus cruel e mal-afortunada vida.
Alex sullivan
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Ministério da Poesia :
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