Algo maior que fotografias

Será que não fomos açoitados o suficiente?
O que falta para nos devolverem a integridade?
E no fim será possível disfarçar um “final feliz”,
Ou teremos que nos esconder debaixo da cama?

Só precisávamos de um olhar
Ou além de algo vazio sendo tudo que possuímos...
Ou quem sabe, uma esperança perdida por entre as desgraças de nossos atos,
Só para fingirmos que ainda cremos...

Mas, na verdade queríamos poder acreditar
Ou ter asas para voar para bem longe...
Para longe da desigualdade,
Para longe do preconceito,
Para longe do sozinho...

Mas, o que somos afinal?
O que deveria nos unir?
Onde estamos errando?
Por que desse provável temor ao se entregar?

Além dos conflitos, somos apenas pequenos pontos
Em fotografias alheias...
Vidas que muitos não conhecem
Em um cotidiano egoísta e desleal!

Agora, se responda:
“...Quantas pessoas desconhecidas existem em suas fotografias?...”

Não permita que essas pessoas um dia seja você!