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A BIQUEIRA

Pode ser dia de chuva
Ou dia de sol ardente
Lá na biqueira
Sempre tem gente
Para cima, para baixo
De um lado, ou de outro
Todos os dias
Se quiser, está exposto
Um mundo de iguais
Se pode pagar tanto faz
Se é negro, se é branco
Se tem dez ou tem sessenta
Se realmente quiser está a venda
“Afinal, o mundo é livre”
O que fazemos
Cada um por si decide
Pode ser dia de chuva
Ou dia de sol ardente
Lá na biqueira
Sempre tem gente
Não importa se é fim de semana
Não importa se é feriado
Apenas uma coisa
Faz o negócio ficar parado
É quando Joãozinho olheiro esperto
Avisa que a coral está por perto
Ai a correria é geral
Não é ela a tão famosa cobra venenosa
Mas algumas vezes pode ser letal
Passado o susto, a vida segue seu curso
E tudo volta ao normal
Consumidores ávidos
Por fazer fumaça, ou fazer carreira
Mesmo desconfiados voltam à biqueira
Biqueira que não verte água
Mas às vezes sangue
Que não mata sede, e sim pessoas
Um dia deixará de existir?
De todas as incertezas, algo é certo
Pode ser dia de chuva
Pode ser dia de sol
Entre vícios, e virtudes
Seguimos nós
O caminho do bem, ou o caminho do mal

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quinta-feira, novembro 26, 2009 - 17:46

Ministério da Poesia :

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Rosalvo

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