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Caminho

Pássaros que gorjeiam na alvorada em revoadas de uma manha fria
Faz-me do tempo perder em pensamentos na inocência de criança
No lindo castelo de sapé cercado de flores silvestre da pradaria
Onde lutava contra os dragões nos sonhos da minha infância

Seu trilar hoje é apenas uma pequena recordação do pequeno
Que se erguia em gritos de vitorias em um pensamento infantil
Corria no seu cavalo de imaginação sob relvas molhadas pelo sereno
Fazia magia de cobrir a luz do dia para que voltasse ao castelo o cavaleiro

E se curva ao rei do sono, acariciado pela donzela noite no seu aposento
Ah! Tempo... se não fosses tão traiçoeiro, seria eu hoje um pequeno menino
Envelhecia-me nas noites, me mostrava como estava forte a cada amanhecer
Os enormes dragões diminuíam de tamanho a cada dia, não precisavam morrer

Eu era forte e poderoso não precisava mais correr e gritar, todos já me temia
Tempo me roubava à infância e a inocência, me presenteava com a malícia
O único inimigo na verdade era você o grande e misterioso dragão escondido
Que ganha à grande batalha contra o corpo inocente de um pequeno menino

Pássaros gorjeiam a alegria e revoam na inocência de um menino envelhecido
Somente a brisa da saudade fica no pensamento, deixando aparecer em conflito
Imagens guardadas na alma mostrando o caminho que o tempo me conduziu
Hoje já não fazem parte da vida só à saudade ainda insiste neste corpo senil

Ajoelhado esperando que o senhor rei do tempo, conceda o titulo de cavaleiro
Pelas lutas vencidas contra os dragões no grande castelo de sapé da imaginação
E a gloria é vivida sem perdas e mortes, rugas apenas e a marca do traiçoeiro
Tempo que deixou alegrias e lagrimas no pequeno menino guerreiro de coração

Hoje me ergo apenas à cabeça procurando o trilar das aves matutinas na manha fria
Espero tocar meu rosto a brisa forte para ter vivo o grande galope na imaginação
Ecoa dentro do peito sem uma nota soltar ao vento o grito de vitoria sobre os dragões
Não posso mais fazer magia de cobrir a luz do dia para de volta trazer o cavaleiro

O senhor do tempo esta alem do pensamento e sucumbe o corpo a seu envelhecimento
Deixando o pensamento correr na relva molhada pelo sereno em uma forma lúcida
Ah... Carrasco da juventude que em seus açoites deixa feridas na alma e sofrimento
Conduz com harmonia as imagens belas da conquista como um bálsamo da vida

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sábado, março 27, 2010 - 19:50

Ministério da Poesia :

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coiote_114

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