CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
cereal killer
ulissas não comunicou seu disparate aos processadores de papinha cor de abóbora. talvez conseguisse alguma invisibilidade na vasta imensidão daquela baixela. levitou lentamente até a imperfeição mais próxima e, inespremível, procedeu ao aglutinamento de sua celulose para arranjo de um penteado moicano a fim de não ser digerida e dormir sem contudo cansar-se. antes, derramou ultrapolida uma gosma para grude noturno que escorreu através da geratriz do compartimento pouco ao redor da micraesfera. adormeceu. somente acordou quando um antiespasmo a impulsionou para fora da liga artificial de mingau. rolou então no sentido inverso à direção do simulador de biscuit. ah, admirável perdimento nas alturas incomparáveis do magnífico pão bengala! – abstraiu: lembrança de sua gratificante fase suscetível à capilaridade. esqueceu-se que, de tanto almejar o sossego daquelas paragens comestíveis, perdera sua significância no sentido de existir entre um e outro estado físico. mas este foi o único jeito de livrar-se dos traumas causados pela "hora do pão fresquinho". hesitou. lembrou-se aparvalhada de sua gafe e tratou de esquecer utilmente sua vergonha. hesitou. tornou a pipocar velhas armadilhas pelo trilho de sua rede memorabilia farinhenta. mas nada que não fosse considerado idiotice, falta do que fazer, abuso da própria paciência ou paranóia boba em relação à peneiragem. de todo modo, sabia que arregaçando as possibilidades, sempre conseguia um disfarçamento quando se sujeitava na manufatura de porrolhos de alho com aparência fusiforme. tudo isso sem contar com o poder lesmático de sua existência em dias úmidos que proferia em algum lugar espalhado de si algumas incursões no reino fungi. emprestava, nesse caso, a propriedade de exalar aromas sem produzir sabores, coisa muito útil para fomento do expanssivo mercado faquir-food e conseqüente desculpa por produtividade. por outro aspecto, se em algum processo fosse descartada, sabia como se portar numa mesa de alimentos expostos para aniquilação bacteriana a laser. bastava-lhe empedrar para pular a fase do scanner panbiótico. flutuou em seguida de encontro a um pano de prato esgarçado para utilização de seus fiapentos cipós. jurou que jamais empelotaria pastosos novamente. corria o grande risco de ser dissolvida em maus fluidos e punida com uma reprodução assexuada por esquizogonia. numa atitude de emergência, passou para a fase de inflagem em direção a uma torrente de gelatinosos. caiu. grudou. atolou-se. e finalmente conseguiu um par de pseudópodos para darem jeito de mucosa num procedimento conhecido como inutilização do aparelho telefônico do padeiro.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1328 leituras
other contents of baleia
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
|
|
Fotos/ - | 3034 | 0 | 1.255 | 11/23/2010 - 23:52 | Português |
| Ministério da Poesia/Geral | Uma Historinha | 0 | 1.350 | 11/19/2010 - 18:24 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Radônio | 0 | 1.220 | 11/19/2010 - 18:24 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | processo e tratamento em atmosferas modificadas e evasivas | 0 | 1.438 | 11/19/2010 - 18:24 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | os mistérios da punta que pariu | 0 | 1.342 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o machão encurralado | 0 | 1.131 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | educado fino | 0 | 1.343 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o borracho apagador | 0 | 1.520 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | um pernil e uma jaca | 0 | 1.535 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Um muro serve pra quê? | 0 | 1.298 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | alguns números | 0 | 1.372 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | memórias de um ano fabuloso | 0 | 1.343 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | nem tudo que pensa existe | 0 | 1.308 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | rabugice número qualquer um | 0 | 1.275 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o monge mau | 0 | 1.336 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | inércia moral | 0 | 1.513 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | cereal killer | 0 | 1.328 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o segredo da vila da costela quebrada | 0 | 1.249 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | eu e meus amigos ateus | 0 | 1.329 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | relação física | 0 | 1.223 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o acaso do porco | 0 | 1.332 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o ciclo do alho | 0 | 1.401 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | sincronicidade | 0 | 1.649 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | a origem do equívoco | 0 | 1.315 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | o pinico dourado | 0 | 1.454 | 11/19/2010 - 18:23 | Português |






Add comment