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Cinco Pétalas da Vida
Quem sou eu afinal? Sou mais um grão de pó, simples e frágil, que pousa á tona desta terra. Um grão de pó, entre os tantos que nela existem. Andamos e corremos, mas não sabemos para onde vamos. Dançamos e giramos, em torno de coisas insignificantes, mas a importância que lhes é dada fazem delas as coisas importantes da vida. Esquecemo-nos do que realmente tem valor.
Num Deus, verdadeiro, encontramos a fé, a esperança, a confiança e a protecção. Numa família, seja ela um pai, uma mãe, um irmão ou um filho, um avô, uma avó, um tio ou uma tia, um primo ou um amigo, não interessa. Numa família encontramos o amparo, o auxílio e o socorro. Encontramos o amor, o respeito, a afeição...um lar. Num amigo, genuíno, encontramos o companheirismo, a sinceridade, a lealdade, o apego, o autêntico sentido do termo “Amizade”. Num amor, p’ra toda a vida, encontramos a pureza, a ternura, a benevolência, o carinho, a brandura, a felicidade. Num amor, p’ra toda a vida, encontramos uma dádiva. Na saúde encontramos a nossa tranquilidade e a daqueles que nos rodeiam. Estas são as cinco pétalas da vida. Pétalas às quais, muitas vezes, nos esquecemos de dar o devido valor e de agradecer pelo simples motivo de as possuirmos. Muitas vezes, distraidamente, vamos arrancando uma ou outra pétala, esquecendo-nos que, assim, a flor vai perdendo o perfume, vai perdendo o brilho, vai perdendo a beleza.
Somos grãos de pó, leves. Tão leves que num dia de tempestade, seremos levados pelo vento tempestuoso. Quando este vento chegar pairará na consciência se realmente foi dado o valor a estas cinco pétalas ou se elas já caíram e secaram no chão. Quando este vento chegar, levará com ele a água que mantém viva a flor. Quando este vento chegar a flor murchará. Contra este vento não há barreiras. Contra a morte não há defesas.
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