CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Brisa em Bizâncio, Fernando José Karl
Somos leitores de poesia. Buscamos sempre e sempre o poema.
Por vezes o encontramos. Por vezes a encontramos.
Fernando Karl é um desses predestinados poetas: nasceu rápido para a literatura e dela não se afasta. Seus livros são fontes de renovação.
Não filosofa, poetisa. Gostaria de me fazer entender melhor: em Dançando com o leão, encontramos: “O leão estanca
o vento avança
quem viu viu
quem se distraiu
sonhou outra coisa:
casas à beira-mar
mar dançando como leão”
Não há pontuação. Não há ponto final. Afinal, Karl dividiu a Brisa em diversos livros. E
o Dançando com o leão está n’O livro da música. Poderia estar n’O livro do amor, ou n’O livro da eternidade e da ressurreição.
Todos os livros se confundem – mas não nos confundem – em nos trazer a essência e a vivacidade, em títulos que nos remetem a outros mundos (ou aos mesmos de onde pertencemos). N’A eternidade dos cavalos, temos: “Se o olhar visse os cavalos:
estar agora sob as crina:
estar acordado quando vê-los.”
Mas também poderíamos dizer sobre O livro da infância, onde n’O pavão molhado de rio, “Capturo o raio perfumado / escuto o pavão molhado de rio / reclamar que o rio é seco.” Porque nossa infância é assim, desprovida de compromissos, ou quando – e então – nos damos conta de que não seremos assim, já que no Recipiente e pedra, “As palavras recipiente e pedra, / imersas no escuro poço do calabouço.”, nos trazem duas palavras de contenção: o que nos contém e em que somos contidos.
O futuro perpassa o discurso poético de Fernando José Karl. Assim como a Brisa em Bizâncio nos traz a verificação da transcendência. Por isso ele é poeta, e se basta.
Submited by
Críticas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3989 leituras
other contents of PedroDuBois
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | ARMAZÉM DAS PALAVRAS | 1 | 1.108 | 05/24/2009 - 01:00 | Português | |
Poesia/Geral | MOSCA TONTA | 2 | 1.216 | 05/22/2009 - 16:49 | Português | |
Poesia/Geral | INVIOLÁVEIS | 6 | 1.303 | 05/21/2009 - 02:28 | Português | |
Poesia/Geral | SERES | 6 | 1.253 | 05/20/2009 - 19:04 | Português | |
Poesia/Geral | WORDS | 4 | 1.207 | 05/19/2009 - 15:49 | Português | |
Poesia/Geral | SOBRE LINHAS DE FRONTEIRAS | 4 | 1.224 | 05/18/2009 - 13:28 | Português | |
Poesia/Geral | O JARDIM DO LABIRINTO | 1 | 1.201 | 05/12/2009 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | LEMBRAR | 0 | 1.159 | 05/11/2009 - 20:54 | Português | |
Poesia/Geral | SEMPRE MULHER | 1 | 607 | 05/10/2009 - 02:48 | Português | |
Poesia/Geral | SOBRE OS DIAS LONGOS | 1 | 1.163 | 05/09/2009 - 13:18 | Português | |
Poesia/Geral | ADEUSES | 1 | 1.181 | 05/05/2009 - 13:03 | Português | |
Poesia/Geral | RECEITAS | 1 | 1.309 | 05/05/2009 - 13:02 | Português | |
Poesia/Geral | A RECRIAÇÃO DA MÁGICA | 1 | 873 | 05/03/2009 - 01:17 | Português | |
Poesia/Geral | ÉPOCAS | 1 | 1.179 | 05/03/2009 - 01:11 | Português | |
Poesia/Geral | SERES | 1 | 1.081 | 05/01/2009 - 02:04 | Português | |
Poesia/Geral | ESFORÇO | 1 | 932 | 04/29/2009 - 02:14 | Português | |
Poesia/Geral | O TODO | 1 | 660 | 04/28/2009 - 17:29 | Português | |
Poesia/Geral | A RESPEITO DE PROBLEMAS | 1 | 1.227 | 04/26/2009 - 13:34 | Português | |
Poesia/Geral | REGISTRO | 0 | 1.957 | 04/23/2009 - 04:55 | Português |
Add comment