CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

ERRADA OU NÃO, ESTA É A MINHA OPINIÃO


Enquanto presenciamos o caos que se instalou nas condições sócio-económico de muitos países, assistimos, também, à desigualdade existente entre os muitíssimo ricos e os paupérrimos. Há pessoas que têm o privilégio do excessivo sobre aquilo que pode ser considerado o básico desejável para vivermos bem, mostrando-se indiferentes à miséria em que vivem milhões de outros seres humanos, que coabitam com eles num mundo que parece mais um inferno do que um pouco de "paraíso". Urge que estas pessoas, as priviligiadas, reconheçam que uma percentagem elevada desses milhões de outras, está a morrer em consequência de estarem privados do necessário para viver. A ninguém importaria que os primeiros tivessem mais, se os segundos tivessem o mínimo. Tanto pior se esta desigualdade é causada pela corrupção que se instalou em todo o mundo, a vários níveis. Pessoalmente, compreenderia que houvesse uma relativa diferença de situações por uma questão de melhor formação académica e/ou aplicação no trabalho, mas nunca compreenderei a inexistência de condições socio-económicas de base, para todos os cidadãos em geral.

AQUI podemos ver, bem retratada, uma ínfima amostra do que se passa a nível de desigualdade no mundo. O meu sentido BEM HAJA a quem luta por ajudar quem sofre, sobrepondo essa força e essa generosidade à indiferença - e até à preversidade - de quem não desiste de prejudicar a tão desejada igualdade, seja por desonestidade, seja por puro egoísmo.

As condições que, pessoalmente, considero básicas, poderão ser consideradas por alguns políticos Portugueses mais radicais, como "excessos", ou artigos de luxo. Depende sempre do que seja considerado como tal. Serei sempre contra a usurpação de bens a quem os tenha adquirido por herança ou em consequência de exercerem o seu trabalho respeitando três princípios: honestidade, entrega e ausência de usura. Contudo, a partir da data em que uma nova lei social impusesse travões nos excessos, para que a situação financeira dos referidos cidadãos paupérrimos melhorasse, aos priviligiados, nos quais incluo os reformados com uma pensão alta, deveriam ver reduzidas as suas futuras receitas, muito embora respeitando sempre uma percentagem preestabelecida de modo a permitir-lhes o cumprimento de compromissos assumidos antes das novas medidas de austeridade entrarem em vigor. O possível incumprimento dos mesmos poderia, obviamente, levar a uma indesejável agitação social, o que será sempre bom evitar, através da aplicação de medidas correctas. Quaisquer regras de austeridade a pôr em prática, nesses cidadãos, mais do que prejudicá-los por erros do passado, deveria evitar erros no futuro. Teria sempre de ter-se em conta a preparação atempada dos cidadãos para novas medidas em prol duma eficaz justiça social. Em circunstâncias praticamente inalteráveis ficariam as pessoas que tivessem já uma vida "confortável", na verdadeira acepção do termo, i.e., usufruindo de bens minimamente aceitáveis para viverem felizes.

Obviamente que outras medidas deveriam ser postas em prática, tais como uma apertadíssima investigação às despesas do governo e de instituições públicas, bem assim como à actividade ilícita de operadores bancários, etc., etc., cujo control deveria ser contínuo, afim de ser evitado o não cumprimento das regras aplicáveis nos diversos campos. Isso iria acabar, eventualmente, com a corrupção a que temos vindo a assistir. Cada membro do governo é um cidadão como outro qualquer, consequentemente, deverá cumprir o seu mandato como qualquer trabalhador. Existe neles um poder que lhes foi conferido pelo povo e a ele terão de prestar contas. O que se tem verificado é que os membros do governo, em geral, têm usufruído de condições que "levam muito a brasa à sua sardinha", chegando a ser uma afronta à confiança que lhes foi depositada pelos eleitores. Mais do que servirem-se do seu poder para darem ao povo condições sociais decentes, parece-me estarem a usá-lo em seu próprio benefício. Daí eu considerar que os sucessivos governos que Portugal tem tido, duma forma ou de outra, foram coniventes no verdadeiro caos que se instalou.

Maria Letra

Submited by

quarta-feira, maio 14, 2014 - 14:34

Críticas :

No votes yet

Maria Letra

imagem de Maria Letra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 2 horas 17 minutos
Membro desde: 11/20/2012
Conteúdos:
Pontos: 2677

Comentários

imagem de Maria Letra

Errada ou não, esta é a minha opinião

Obrigada pelo seu comentário, Debora Benvenuti.
É lamentável e cada vez mais frequente, sermos bombardeados com notícias que doem muito. É este o mundo em que estamos inseridos e que não vejo o jeito de mudar.
Um abraço.

imagem de deborabenvenuti

Erada ou não

Estás certíssima. Infelizmente desde que o mundo é mundo, sempre existiu a desigualdade e com ela, a miséria em que vivem alguns seres humanos, em condições muito abaixo do aceitável.
Abraços. Lindo texto!

http://colchaderetalhos13.blogspot.com.br

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Maria Letra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral SOMBRAS NA NOITE 0 1.262 02/05/2014 - 23:59 Português
Poesia/Tristeza TUAS MÃOS 0 1.350 02/05/2014 - 19:49 Português
Poesia/Geral DIFERENÇAS 0 2.220 02/04/2014 - 10:56 Português
Poesia/Geral A MARALHA 0 2.447 01/31/2014 - 12:12 Português
Poesia/Geral TEUS CASTELOS 0 2.315 01/31/2014 - 00:54 Português
Prosas/Outros DETESTO TER RAZÃO QUANDO NÃO ESTOU DE ACORDO COM CERTAS TEORIAS... 0 2.770 01/28/2014 - 21:34 Português
Poesia/Geral SABER QUE DÓI 0 1.973 01/13/2014 - 12:02 Português
Prosas/Terror UM GALINHEIRO DE AVES ESCOLHIDAS A DEDO PARA PRODUZIR AUDIÊNCIAS 0 6.064 01/07/2014 - 06:47 Português
Poesia/Geral UM CERTO FALSO AMAR 0 2.373 12/30/2013 - 03:26 Português
Poesia/Geral ESTE NATAL EM PORTUGAL 0 1.303 12/29/2013 - 16:58 Português
Poesia/Geral UM EGO CEGO 0 5.755 12/12/2013 - 12:38 Português
Poesia/Poetrix SÓ, MAS FELIZ! 0 2.243 10/16/2013 - 06:35 Português
Poesia/Geral ERROS MEUS 0 1.912 10/16/2013 - 00:48 Português
Poesia/Geral QUANDO "SÓ", VALE A PENA 0 1.277 10/13/2013 - 17:43 Português
Poesia/Intervenção CERCO AOS MARRETAS 0 1.527 10/07/2013 - 10:11 Português
Poesia/Desilusão VER..., PARA CRER! 0 1.746 09/28/2013 - 10:20 Português
Poesia/Geral TEUS VENTOS 0 5.119 09/15/2013 - 08:14 Português
Poesia/Amor A TUA AUSÊNCIA 0 2.081 09/14/2013 - 14:03 Português
Poesia/Geral A MORTE TRAINDO A VIDA 0 1.550 09/06/2013 - 20:20 Português
Poesia/Geral A NATUREZA E NÓS 0 2.574 08/25/2013 - 15:20 Português
Poesia/Geral PORQUÊ SETEMBRO? 0 1.706 08/25/2013 - 10:56 Português
Poesia/Geral PROCESSO LENTO 0 2.134 08/20/2013 - 18:17 Português
Poesia/Geral O HAVER DEVE MUITO AO SALDO 0 2.086 08/18/2013 - 23:03 Português
Poesia/Amor MEU SENTIR-TE 0 5.094 08/17/2013 - 12:38 Português
Poesia/Poetrix SATURAÇÃO 0 1.884 08/17/2013 - 09:29 Português