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CERCO AOS MARRETAS

Cansei-me de esperanças sem resposta.
Cansei-me de promessas, tantas, tantas...
A minha paciência está às avessas.
Exposta à dura espera, sem sentido,
não passa de mero sonho comprometido.
Não me venham com tretas esfarrapadas
de um qualquer "algo" que virará o mundo.
Estamos rodeados de marretas,
com ideias maradas e um ódio profundo.
Querem tudo... mais do que poder.
Pretendem, determinados, ser
executantes de um perigoso esquema
que, com o tempo, nos conduzirá,
sem pena ou mesmo sem piedade,
à verdade deste poema – se não agirmos já.
Façamos um cerco aos cretinos,
corruptos e hostis, cobardemente servis,
que se sentem muito orgulhosos
do mal que se preparam para fazer
ao nosso tão lindo país.
Facultemos às nossas crianças
razão para serem mais felizes.
Os bons exemplos que lhes dermos
deixarão nelas saudáveis raízes,
Que as transformarão, se quisermos.
Impõe-se, pois, que façamos
uma radical limpeza à Nação,
para que todos, em geral, tenhamos
um novo Portugal onde o Amor
nos venha da alma e do coração.
Não poderá ser uma pretensa aspiração
com um resultado negativo e nefasto,
como aconteceu com o Estado Novo,
gerando, por esperado arrasto,
miséria e consternação para todo o povo.
Maria Letr@
2013-10-07
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