CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O MEU EU E O OUTRO
O meu eu e o outro
Quando não sei onde acaba o eu,
E começa o outro algo em mim se perdeu,
Possivelmente já perdi a objetividade,
Tenho de lutar contra esta irracionalidade,
Estão em causa os meus sentimentos,
Amarrados os meus encantamentos,
Que me impedem de ver a vida real,
E posso julgar o que vejo como virtual.
Eu como observador e o observado,
Apenas o exterior está a ser pensado,
Crio uma barreira externa que me impede,
De o ver por dentro de ânimo leve,
Pois lá não consigo chegar à fortaleza,
Apenas os olhos vêem, com certeza,
O acto de julgar pode ser enganador,
Em lugar de vencer sou um perdedor.
Esta divisória entre o julgador e o julgado,
Existe um espaço que está murado,
Que eu não vejo e pelas palavras tento,
Entrar dentro do outro pensamento,
Mas entre o pensamento e as palavras,
Muitas decisões são enganadas,
Até posso condenar um inocente,
E livrando da morte quem mente.
O conhecimento seguro pode andar à deriva,
Sem que a certeza das coisas eu consiga,
A objetividade pode conduzir a uma alienação,
Do facto irreal da minha observação,
Sem eu perceber o conteúdo pessoal,
Do observado e que lhe pode ser fatal,
Pela barreira o pensamento que não me deixa ver,
Aquilo que a seguir pode acontecer.
Posso planear, tentar conhecer o observado,
E eu como observador posso ficar enganado,
Pois o campo externo que os meus olhos vêem,
Verdades ou mentiras se detêm,
E tudo num ápice se pode transformar,
No meu julgamento que do outro posso pensar,
Pois o meu eu sei bem onde ele está,
E o outro existe e eu, tento saber o seu lugar.
Tavira, 24 de Julho de 2012-Estêvão
Submited by
Críticas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 6965 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | AS ONDS DO MAR | 6 | 4.917 | 06/17/2021 - 20:46 | Português | |
Poesia/Meditação | Pensamento | 1 | 2.593 | 06/17/2021 - 20:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Pensamento | 1 | 3.482 | 06/17/2021 - 20:40 | Português | |
Poesia/Amor | Três coisas | 2 | 2.343 | 12/12/2019 - 18:00 | Português | |
Poesia/Fantasia | O MEU NOME | 0 | 3.706 | 12/14/2018 - 11:36 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO LEVA TUDO | 0 | 3.605 | 09/28/2018 - 15:56 | Português | |
Prosas/Pensamentos | 34- O HOMEM | 6 | 5.732 | 03/21/2018 - 16:04 | Português | |
Poesia/Amor | VERMELHO | 0 | 4.075 | 09/04/2017 - 10:13 | Português | |
Poesia/Amor | UMA ORQUÍDEA PARA TI | 0 | 7.958 | 07/17/2017 - 10:50 | Português | |
Poesia/Meditação | AS PEDRAS DOS RIOS | 0 | 6.708 | 06/07/2017 - 09:54 | Português | |
Prosas/Pensamentos | PENSAMENTOS 34 | 0 | 5.408 | 05/24/2017 - 11:09 | Português | |
Poesia/Amor | AMO-TE COMO ÉS | 0 | 4.116 | 05/24/2017 - 10:59 | Português | |
Poesia/Meditação | SABER SER FRELIZ | 0 | 3.314 | 05/09/2017 - 16:51 | Português | |
Poesia/Amizade | TU | 0 | 8.022 | 04/21/2017 - 11:52 | Português | |
Poesia/Meditação | PARA DE TE QUEIXAR | 2 | 3.204 | 03/26/2017 - 20:34 | Português | |
Poesia/Meditação | PARA QUÊ MATAR? | 5 | 5.021 | 03/24/2017 - 12:31 | Português | |
Poesia/Meditação | CHEGAR, VER E VENCER | 0 | 4.866 | 03/13/2017 - 15:57 | Português | |
Poesia/Amor | BEIJOS TEUS | 0 | 3.615 | 02/22/2017 - 11:12 | Português | |
Poesia/Amor | OLHANDO O MAR | 0 | 3.051 | 02/08/2017 - 11:26 | Português | |
Poesia/Amor | SAUDADE | 0 | 4.573 | 02/01/2017 - 11:29 | Português | |
Poesia/Geral | FRIO | 0 | 3.820 | 01/26/2017 - 11:27 | Português | |
Poesia/Geral | FRIO | 0 | 3.504 | 01/26/2017 - 11:23 | Português | |
Poesia/Fantasia | AS ONDAS DO MAR | 0 | 3.320 | 01/11/2017 - 10:49 | Português | |
Poesia/Meditação | AMANHECEU OUTRA VEZ | 0 | 3.784 | 01/04/2017 - 12:22 | Português | |
Poesia/Alegria | RIR | 0 | 4.615 | 12/21/2016 - 10:58 | Português |
Add comment