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TANGO
Assim. De repente. Os sapatos de prego calcei
e como se ao teu poema eu me abandonasse
entrei no tango
E a beleza dos nossos passos em perfeito enlace
picavam certas as palavras como se eu o cantasse
Afasto-me e rodopio
como se o teu olhar o meu corpo abraçasse
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domingo, novembro 27, 2011 - 20:34
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Comentários
E como se do teu olhar, meus
E como se do teu olhar, meus olhos não tirasse
Cingidos em volta de um imaginário eixo, rodámos
Doídos, como se da ultima dança se tratasse
o beijo que entre lá e cá bailava, em silencio roubámos...
Que bailarina, meu deus...
Abraço em movimento... :)))
Rui
E, como se arrependida eu
E, como se arrependida eu estivesse
na tua mão segura aos teus braços voltei
E como se em teus lábios me demorasse
fui deslizando na praça
e num verso sincopado quase me deitei
Como se em Buenos Aires um fado de saudade
no tango se dançasse
Abraço em movimento...:)))
Teresa