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APÓLOGOS IX

9

A cigarra e a formiga

(Traduzido do mesmo)

Tendo a cigarra em cantigas
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha,
Que trincasse, a tagarella
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto d'ella.

Rogou-lhe, que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza, e brio,
Algum grão, com que manter-se
Té voltar o accezo estio.

«Amiga (diz a cigarra)
Prometto á fé de animal
Pagar-vos antes de Agosto
Os juros, e o principal.»

A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso ajunta:
«No verão em que lidavas ?»
Á pedinte ella pergunta.

Responde a outra: «Eu cantava
Noute e dia, a toda a hora.»
«Oh bravo ! (torna a formiga)
Cantavas ? Pois dança agora.»

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domingo, outubro 11, 2009 - 17:20

Poesia Consagrada :

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Bocage

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Comentários

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Importancia de trabalhar duro

o apologo que retrata muito bem a importancia de se trabalhar para ter o q comer...

e assim como a cigarra muita gente nessa sociedade leva a vida despreocupada achando que a vida todo dia é festa e na hora da dificuldade tem q dançar pra aprender da proxima vez encarar a vida do jetio que realmente é: Dura!

Quem quer conquistar algo tem que lutar e assim como a formiga no final poder dizer aliviada: EU FIZ MINHA PARTE!!!!!

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