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Cancioneiro - De onde é quase o horizonte

De onde é quase o horizonte

De onde é quase o horizonte
Sobe uma névoa ligeira
E afaga o pequeno monte
Que pára na dianteira.

E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios,
Faz cair seu ser de trapo
Sobre os contornos macios.

Um pouco de alto medito
A névoa só com a ver.
A vida? Não acredito.
A crença? Não sei viver.

Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br

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quarta-feira, setembro 30, 2009 - 14:50

Poesia Consagrada :

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FernandoPessoa

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