CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cancioneiro - Isto
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
terça-feira, outubro 6, 2009 - 15:16
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3183 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of FernandoPessoa
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Às vezes entre a tormenta | 0 | 873 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Atravessa esta paisagem o meu sonho | 0 | 1.065 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Autopsicografia | 0 | 927 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - (?) Azul ou verde ou roxo | 0 | 861 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Baladas de uma outra terra | 0 | 1.046 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Bate a luz no cimo... | 0 | 821 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Brilha uma Voz na Noute ... | 0 | 959 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Canção | 0 | 766 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vendaval | 0 | 606 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vou com um passo como de ir parar | 0 | 797 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Abat-Jour | 0 | 1.284 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Abdicação | 0 | 709 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Abismo | 0 | 761 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - A Grande Esfinge do Egito | 0 | 744 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - A minha vida é um barco abandonado | 0 | 678 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - A morte chega cedo | 0 | 1.242 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Andei léguas de sombra | 0 | 575 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - A alcova | 0 | 928 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Cancioneiro - Ao longe, ao luar | 0 | 874 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Quanta mais alma ande no amplo informe | 0 | 1.585 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Que suave é o ar! Como parece | 0 | 722 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Relógio, morre | 0 | 961 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se alguém bater um dia à tua porta | 0 | 711 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se tudo o que há é mentira | 0 | 925 | 11/19/2010 - 15:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Sim, tudo é certo logo que o não seja | 0 | 1.436 | 11/19/2010 - 15:55 | Português |
Comentários
Tudo e isto …
Tudo e isto …
Tenho por costume sentir tanto
Como se nada viesse doutros tinos, o uso
Que tento dar ao sentir como sentisse
Real tectos falsos, estou reduzido
Ao que sinto, sentindo tão pouco
Embora tanto, mas tampouco são
É o pensar que muda fácil, descalço-me
E subo os veios duma figueira-brava,
Não é inteligência nem puro raciocínio
Este jogar de cartas fácil por debaixo
Da mesa, são antes os dados da roleta,
A raiz em números desta ilusão de dizer
Certas coisas que sinto como água benta
Correndo mil vezes mais lenta nas veias
Que chuva de parafina quando cai à vista
Fixa ao pensamento, se é que ele existe
Apenas porque o tento alcançar tanto,
Causa perdida tara breve, mentira,
Embuste, simbiose, ficção que parece
Quase graça mas faz lembrar maldição
Ou a guerra dos sentidos de encontro
Às paredes do enjoo, mais-valia eu ter
Estômago de mar-alto em vez de sentir tudo
E isto …
Joel Matos (02/2017)
http://joel-matos.blogspot.com