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Cancioneiro - Isto
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
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terça-feira, outubro 6, 2009 - 15:16
Poesia Consagrada :
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Comentários
Tudo e isto …
Tudo e isto …
Tenho por costume sentir tanto
Como se nada viesse doutros tinos, o uso
Que tento dar ao sentir como sentisse
Real tectos falsos, estou reduzido
Ao que sinto, sentindo tão pouco
Embora tanto, mas tampouco são
É o pensar que muda fácil, descalço-me
E subo os veios duma figueira-brava,
Não é inteligência nem puro raciocínio
Este jogar de cartas fácil por debaixo
Da mesa, são antes os dados da roleta,
A raiz em números desta ilusão de dizer
Certas coisas que sinto como água benta
Correndo mil vezes mais lenta nas veias
Que chuva de parafina quando cai à vista
Fixa ao pensamento, se é que ele existe
Apenas porque o tento alcançar tanto,
Causa perdida tara breve, mentira,
Embuste, simbiose, ficção que parece
Quase graça mas faz lembrar maldição
Ou a guerra dos sentidos de encontro
Às paredes do enjoo, mais-valia eu ter
Estômago de mar-alto em vez de sentir tudo
E isto …
Joel Matos (02/2017)
http://joel-matos.blogspot.com