CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cancioneiro - Sorriso audível das folhas
Sorriso audível das folhas
Sorriso audível das folhas
Não és mais que a brisa ali
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.
Ri e olha de repente
Para fins de não olhar
Para onde nas folhas sente
O som do vento a passar
Tudo é vento e disfarçar.
Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou
E estamos os dois falando
O que se não conversou
Isto acaba ou começou?
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
terça-feira, outubro 6, 2009 - 16:49
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2683 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of FernandoPessoa
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Mas eu, alheio sempre, sempre entrando | 0 | 460 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Mas o hóspede inconvidado | 0 | 530 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Minha alma sabe-me a antiga | 0 | 556 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Minhas mesmas emoções | 0 | 754 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Minha mulher, a solidão | 0 | 545 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Na noite que me desconhece | 0 | 349 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Não digas nada! | 0 | 634 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Não quero rosas, desde que haja rosas. | 0 | 461 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - No Fim da chuva e do vento | 0 | 552 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - O abismo é o muro que tenho | 0 | 507 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - O Amor | 0 | 773 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( I ) | 0 | 580 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( II ) | 0 | 352 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Flui, indeciso na bruma | 0 | 472 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Glosa | 0 | 553 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Glosas | 0 | 534 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Gnomos do luar que faz selvas | 0 | 916 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Gostara, realmente | 0 | 366 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Gradual, desde que o calor | 0 | 567 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Grande sol a entreter | 0 | 517 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Há uma música do povo | 0 | 547 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Já ouvi doze vezes dar a hora | 0 | 426 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Há um frio e um vácuo no ar | 0 | 716 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Ladram uns cães a distância | 0 | 686 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Em torno ao candeeiro desolado | 0 | 675 | 11/19/2010 - 16:55 | Português |
Comentários
Sinto saudade do que não sou,
Sinto saudade do que não sou,
O que vês é nada, esqueci
O pensar como fosse palha
Ao vento, como vês deixei
De ser outro pra tornar ao nada
Que sempre fui, esqueci por
Momentos que o nada basta
E sempre fui e serei o quanto
Sinto saudade de quem sou
Normalmente, um nada eu todo
Um todo-nada eu, nem mais
Nem menos que um morto-vivo
Sempre, o plural de nada ou
A definição nítida de um vazio qualquer,
Sem expressão, quanto à minha vista
Lei ou justiça, quem dera não ser
Nem formar sombra na rua
Em redor do rosto banal, estúpido
Embrulho de um insatisfeito,
Sinto saudade da realidade
Construída a brincar, do brilhar
Dos pastos lá fora quando há lua,
Para quê pensar se a forma é humana
Que o espelho tem, vulgar
Quanto a justiça e a lei, importância
Nenhuma pois ainda não sou
Ideia absoluta baseada no que creio
Ser, sou a noção que alguém teve d'mim
Outrora e antes e em mim mora rente,
E eu esse sou, sinto.
Jorge Santos (06/2017)
HTTP://namastibetpoems.blogspot.com