CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

FASTOS DAS METAMORPHOSES III

O precipicio de Phaetonte

(Fragmento traduzido do Livro II)

Porém leve era o pezo, era diverso
D'aquelle, que os Ethontes conheciam:
Quaes sem lastro bastante os curvos lenhos
São das ferventes ondas sacudidos;
Tal, co'a leveza insolita pulando,
Parece que vasio o carro foge.
Eis a quadriga rapida percebe
Que os passos lhe não rege a mão de um nume:
Eis salta impetuosa, e deixa o trilho,
E bate o campo azul por nova estrada:
Treme Phaetonte, e como as redeas torça,
E qual seja o caminho elle não sabe,
E inda, sabendo, não domára os brutos.
Pela primeira vez se escandeceram
Os gélidos Triões co'a etherea flama,
E banhar-se no pégo em vão tentaram.
Do pólo glacial visinha a serpe,
D'antes molle de frio, e não terrivel,
Ganhou no extranho ardor braveza extranha.
Diz-se, oh Bootes, que a tremer fugiste,
Bem que és tardio, e te retenha o carro:
Vê jazer muito ao longe o mar, e as terras,
O misero Phaetonte; amarellece,
E subito pavor lhe agita os membros:
Seus olhos em luz tanta encontram noute:
Triste ! quizera já não ter tocado
O coche de seu pae: já se arrepende
De conhecer quem é: de haver podido
O effeito conseguir do rogo incauto.

Submited by

domingo, novembro 1, 2009 - 20:47

Poesia Consagrada :

No votes yet

Bocage

imagem de Bocage
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 27 semanas
Membro desde: 10/12/2008
Conteúdos:
Pontos: 1162

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Bocage

Tópico Título Respostasícone de ordenação Views Last Post Língua
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS IV 0 502 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS V 0 428 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS VI 0 969 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS VII 0 1.126 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS VIII 0 676 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS X 0 787 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XI 0 773 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XII 0 650 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XIII 0 464 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XIV 0 933 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XV 0 719 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XVI 0 1.726 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XVII 0 496 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Aforismo APÓLOGOS XVIII 0 1.510 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XIX 0 643 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XX 0 1.102 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXI 0 582 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXII 0 546 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXIII 0 903 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXIV 0 729 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXV 0 593 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXVI 0 796 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXVII 0 575 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral APÓLOGOS XXVIII 0 1.044 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral ADIVINHAÇÕES I 0 1.043 11/19/2010 - 16:55 Português