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FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - V

AFFONSO HENRIQUES

Ou

A CONQUISTA DE LISBOA

(DRAMA HISTORICO)

SCENA V

ARNALDO

Que farás, coração ? Que lei, que jugo
Te dispões a soffrer? O amor, e a honra
Prohibe o fado meu que em ti se ajustem :
Se á honra me submetto, amor suspira;
Se para amor propendo, a honra clama.
Que trance tão cruel! Que alternativa !
Que horror!... Zaida perder! Perder a gloria!...
Sem esta, e sem aquella odeio a vida...
Mas hei de a cego amor sacrificar-me
Quando de mim carece a patria minha ?
Hei de murchar viçosas esperanças
No coração de um pae tão bem plantadas?
Hei de retrocedei-, hei de apartar-me
Da estrada que seguiu, que segue ainda,
C'roando honradas cãs de honrados louros,
Da curva edade repellindo o pezo ?
Tégora fervoroso apoz seus passos
Terei corrido em vão? Farei que aborte
O gran projecto de hombrear com elle,
Gloria que longe no futuro olhava?
Será seu filho, oh céos! o seu deslustre?...
Não, vós me acudireis, em vós espero,
Honra, patria, virtude. Ah! Eu vos sinto,
Vós me inflammaes a idéa: amor não póde,
Não póde o fero amor desarraigar-vos
Do coração de Arnaldo: é inda o mesmo,
E' capaz de vencer-se: e... Deus eterno,
Que objecto me apresentas!... Zaida. Zaida...
Honra, patria, virtude, ah! eu vos perco

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domingo, outubro 25, 2009 - 17:27

Poesia Consagrada :

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Bocage

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