CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Poesias Inéditas - Dói-me quem sou. E em meio da emoção

Dói-me quem sou. E em meio da emoção

Dói-me quem sou. E em meio da emoção
Ergue a fronte de torre um pensamento
É como se na imensa solidão
De uma alma a sós consigo, o coração
Tivesse cérebro e conhecimento.

Numa amargura artificial consisto,
Fiel a qualquer idéia que não sei,
Como um fingido cortesão me visto
Dos trajes majestosos em que existo
Para a presença artificial do rei.

Sim tudo é sonhar quanto sou e quero.
Tudo das mãos caídas se deixou.
Braços dispersos, desolado espero.
Mendigo pelo fim do desespero,
Que quis pedir esmola e não ousou.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

sexta-feira, setembro 25, 2009 - 14:47

Poesia Consagrada :

No votes yet

FernandoPessoa

imagem de FernandoPessoa
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 anos 13 semanas
Membro desde: 12/29/2008
Conteúdos:
Pontos: 745

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FernandoPessoa

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deixa-me ouvir o que não ouço... 0 827 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deixei atrás os erros do que fui 0 1.036 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deixem-me o sono ! Sei que é já manhã 0 708 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Deixei de ser aquele que esperava 0 522 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - As lentas nuvens fazem sono 0 918 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - As nuvens são sombrias 0 824 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Como uma voz de fonte que cessasse 0 1.061 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Basta Pensar em Sentir 0 751 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Bem, hoje que estou só e posso ver 0 671 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Bóiam farrapos de sombra 0 983 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Brincava a criança 0 1.846 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Cai chuva do céu cinzento 0 604 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa 0 830 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Caminho a teu lado mudo 0 1.047 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Cansado até os deuses que não são 0 1.728 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Cansa ser, sentir dói, pensar destruir. 0 973 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Canta Onde Nada Existe 0 823 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Ceifeira 0 971 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM XVII 0 798 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM XVIII 0 830 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM XIX 0 1.000 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM XX 0 793 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM XXI 0 683 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral EPITHALAMIUM ANTINOUS 0 861 11/19/2010 - 15:54 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - A pálida luz da manhã de inverno 0 728 11/19/2010 - 15:54 Português