CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Dói viver, nada sou que valha ser.

Dói viver, nada sou que valha ser.

Dói viver, nada sou que valha ser.
Tardo-me porque penso e tudo rui.
Tento saber, porque tentar é ser.
Longe de isto ser tudo, tudo flui.

Mágoa que, indiferente, faz viver.
Névoa que, diferente, em tudo influi.
O exílio nado do que fui sequer
Ilude, fixa, dá, faz ou possui.

Assim, noturno, a árias indecisas,
O prelúdio perdido traz à mente
O que das ilhas mortas foi só brisas,

E o que a memória análoga dedica
Ao sonho, e onde, lua na corrente,
Não passa o sonho e a água inútil fica.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

segunda-feira, setembro 28, 2009 - 16:49

Poesia Consagrada :

No votes yet

FernandoPessoa

imagem de FernandoPessoa
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 anos 22 semanas
Membro desde: 12/29/2008
Conteúdos:
Pontos: 745

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FernandoPessoa

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Às vezes entre a tormenta 0 932 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Atravessa esta paisagem o meu sonho 0 1.103 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Autopsicografia 0 1.011 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - (?) Azul ou verde ou roxo 0 906 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Baladas de uma outra terra 0 1.112 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Bate a luz no cimo... 0 904 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Brilha uma Voz na Noute ... 0 998 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Canção 0 817 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vendaval 0 675 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vou com um passo como de ir parar 0 870 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Abat-Jour 0 1.337 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Abdicação 0 791 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Abismo 0 819 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - A Grande Esfinge do Egito 0 790 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - A minha vida é um barco abandonado 0 733 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - A morte chega cedo 0 1.277 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Andei léguas de sombra 0 637 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - A alcova 0 967 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Cancioneiro - Ao longe, ao luar 0 928 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Quanta mais alma ande no amplo informe 0 1.639 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Que suave é o ar! Como parece 0 770 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Relógio, morre 0 1.018 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se alguém bater um dia à tua porta 0 762 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se tudo o que há é mentira 0 1.004 11/19/2010 - 16:55 Português
Poesia Consagrada/Geral Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Sim, tudo é certo logo que o não seja 0 1.505 11/19/2010 - 16:55 Português