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Coração na mão
Encontrei uma porta aberta,
e bem sei que não se abriu por si.
Se aí me apanhares, lá nesse infinito,
não me julgues mal, pois não o mereço.
Quero que saibas tudo o que me desperta.
Eu digo-te, explico-te o que lá vi,
Conto-te tudo, menos o que não admito,
Por ser menos do que conheço.
Que tragédia tão funda no meu peito!
Cruzei descalço o calor deste caminho,
Apontado ao profundo azul imenso.
E sabes, a principio fi-lo com vontade,
como se soubesse não haver outro jeito,
e os pés conhecessem cegos o alinho,
que conduz direito ao que eu penso,
ser o fim claro da minha mocidade.
Ai, que maldade enorme é a paixão.
Passos ao longe, um vulto que se esvai,
no meu sangue escorre um nada que nem importa,
confiante na certeza do seu fim.
É verdade, pois trago-te aqui na minha mão,
E sem ti, pouco importa o que entra ou sai.
Má hora em que passei aquela porta,
E te arrastei comigo assim!
Casimiro Teixeira
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