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Gostaria de ter um Cadillac novo,
Gostaria de ter um Cadillac novo,
Daqueles verdes vivo ou claro,
Assentos cor de ovo, a casca
Ou da minha pele morena,
Gostaria de ter um Cadillac,
Como outra “gente bem”,
Aquele que reproduz
Um trovão quando passa rente,
Sem esforço, plo meu coração
Parado, aquele que não afrouxa,
Como tudo na vida e enfim,
Como toda a gente comum,
Que gostaria de ter um Cadillac
Novo, mas sou cercado de coisas
Incompletas, assim os jardins,
Onde pobre me deito e ouço as rosas,
Sorrir nas pétalas, Dálias do Japão
Sedan Azul na América do sul,
Correr cidades e subúrbios,
Gostaria de ter um Cadillac novo,
E esta intenção de me encontrar suposta,
Esta inquietação de correr cidades de costa
A costa. Tornar parte da paisagem
E do ruído metropolitano, dos rostos humanos,
Esta intenção de me encontrar em tudo,
No ouvido dos vizinhos a falarem alto,
No trânsito do subúrbio, sempre parado,
Ao volante de um Cadillac-de-fazer-vista.
Jorge Santos 08/2018
http://namastibetpoems.blogspot.com
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