CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Inalterável a dor …
Inalteráveis as cores, no Homem do depois…
Inalterável é a dor, a cachaça
E um antropólogo em Marte,
Inalterável a minha sede de voyeur
E a metafísica do terror,
Inalterável até o leite
Da Deusa Hera e o que é óbvio,
Mas eu não altero em nada,
Seja o que for que sinta,
Seja ele quem for, inclino-me diante
Quem é alterável quanto a minha dor,
Que alterna entre a brava fúria,
E essa à qual me converto por amor,
Quando uma pessoa quer ver
Repetidamente os mesmos padrões
Nos gestos, nas estrelas mestras
E os mesmos sorrisos nos rostos dos outros,
Imutáveis quanto o castigo, quer nos céus
Como nas gentes e nos despojos
Que as inúmeras vidas nos deram,
Quando alguém quer tudo isso, herdado e
Duma só vez na breve vida, torna-se autista,
Inalterável, incolor pó …
Inalteráveis do galo o canto e o temor a Cristo,
O lusco-fusco, o crucifixo e o Confúcio
Se ele existiu, sonhar eu existir não altera
A dinâmica dos sonhos nem a marcha real
Dos dias, também ao manifestar-se, o cosmos
Ao ouvido meu, parece todo’dia e sempre igual …
Alteremos pois, as cores no Homem de hoje…
Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3656 leituras
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 0 | 3.669 | 02/01/2018 - 10:52 | Português | |
Poesia/Geral | Assino: DEMO | 2 | 3.437 | 02/01/2018 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | longa é a noite em mim... | 1 | 2.564 | 01/26/2015 - 12:42 | Português | |
Poesia/Geral | Tão natural | 0 | 3.097 | 10/16/2014 - 09:00 | Português | |
Poesia/Geral | Erva Maldita | 2 | 6.769 | 08/08/2014 - 16:18 | Português | |
Poesia/Geral | JURO... | 0 | 4.501 | 02/12/2014 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | A hora é ,do tempo,a gorra. | 0 | 5.164 | 02/10/2014 - 18:10 | Português | |
Poesia/Geral | Se eu fosse ladrão roubava | 0 | 3.514 | 02/06/2014 - 16:54 | Português | |
Poesia/Geral | Voltam não. | 0 | 3.086 | 02/05/2014 - 21:30 | Português | |
Poesia/Geral | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 0 | 4.320 | 02/04/2014 - 18:11 | Português | |
Poesia/Geral | Inda que longe pareça. | 0 | 5.522 | 02/01/2014 - 10:13 | Português | |
Poesia/Geral | O dia em que decidi morrer. | 0 | 6.463 | 01/28/2014 - 19:18 | Português | |
Poesia/Geral | Curtos dedos | 0 | 3.696 | 01/27/2014 - 19:58 | Português | |
Poesia/Geral | Imprevisivel | 0 | 5.306 | 01/24/2014 - 11:03 | Português | |
Poesia/Geral | Noção de tudo ser menor que nada | 0 | 4.869 | 01/23/2014 - 18:14 | Português | |
Poesia/Geral | Estátuas de cal-viva. | 0 | 3.436 | 01/21/2014 - 17:52 | Português | |
Poesia/Geral | Poeta acerca | 0 | 3.969 | 01/14/2014 - 18:38 | Português | |
Poesia/Geral | O ruído da rua... | 3 | 3.481 | 12/04/2013 - 22:08 | Português | |
Poesia/Geral | Como um pensamento que te s'crevo... | 0 | 4.228 | 11/22/2013 - 17:27 | Português | |
Poesia/Geral | Daqui até ao fim é um pulo | 0 | 4.099 | 11/20/2013 - 16:48 | Português | |
Poesia/Geral | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 4.558 | 11/20/2013 - 16:46 | Português | |
Poesia/Geral | Nem os olhos m'alembram... | 3 | 5.210 | 11/19/2013 - 18:14 | Português | |
Poesia/Geral | Diáfana Profissão... | 0 | 6.735 | 11/19/2013 - 16:47 | Português | |
Poesia/Geral | Não paro,não escolho e não leio... | 0 | 5.373 | 11/19/2013 - 16:46 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 0 | 4.777 | 11/18/2013 - 11:09 | Português |
Add comment