CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Inalterável a dor …
Inalteráveis as cores, no Homem do depois…
Inalterável é a dor, a cachaça
E um antropólogo em Marte,
Inalterável a minha sede de voyeur
E a metafísica do terror,
Inalterável até o leite
Da Deusa Hera e o que é óbvio,
Mas eu não altero em nada,
Seja o que for que sinta,
Seja ele quem for, inclino-me diante
Quem é alterável quanto a minha dor,
Que alterna entre a brava fúria,
E essa à qual me converto por amor,
Quando uma pessoa quer ver
Repetidamente os mesmos padrões
Nos gestos, nas estrelas mestras
E os mesmos sorrisos nos rostos dos outros,
Imutáveis quanto o castigo, quer nos céus
Como nas gentes e nos despojos
Que as inúmeras vidas nos deram,
Quando alguém quer tudo isso, herdado e
Duma só vez na breve vida, torna-se autista,
Inalterável, incolor pó …
Inalteráveis do galo o canto e o temor a Cristo,
O lusco-fusco, o crucifixo e o Confúcio
Se ele existiu, sonhar eu existir não altera
A dinâmica dos sonhos nem a marcha real
Dos dias, também ao manifestar-se, o cosmos
Ao ouvido meu, parece todo’dia e sempre igual …
Alteremos pois, as cores no Homem de hoje…
Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3663 leituras
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 3.865 | 02/16/2013 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 2.402 | 12/30/2011 - 13:24 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 3.509 | 03/11/2011 - 23:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 5.080 | 03/02/2011 - 16:29 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 2.801 | 02/03/2011 - 21:23 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 2.014 | 02/01/2011 - 23:07 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 4.215 | 01/28/2011 - 18:02 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 4.986 | 01/15/2011 - 21:33 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 3.483 | 01/13/2011 - 13:53 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 10.468 | 01/13/2011 - 12:02 | Português | |
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 5.716 | 01/13/2011 - 12:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Roxxanne | 0 | 4.869 | 01/13/2011 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Oração a um Deus Anão | 0 | 6.949 | 01/13/2011 - 11:58 | Português | |
Prosas/Saudade | O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas | 0 | 5.173 | 01/13/2011 - 11:57 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 5.825 | 01/13/2011 - 11:52 | Português | |
Poesia/Geral | Terra á vista | 1 | 3.079 | 01/13/2011 - 02:13 | Português | |
Prosas/Lembranças | sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês | 0 | 10.731 | 01/13/2011 - 00:58 | Português | |
Poesia/Geral | Não sei que vida a minha | 1 | 2.115 | 01/12/2011 - 22:04 | Português | |
Poesia/Geral | o céu da boca | 0 | 5.556 | 01/12/2011 - 16:50 | Português | |
Poesia/Geral | Dispenso-a | 0 | 2.692 | 01/12/2011 - 16:38 | Português | |
Poesia/Geral | estranho | 0 | 5.573 | 01/12/2011 - 16:36 | Português | |
Poesia/Geral | comun | 0 | 6.224 | 01/12/2011 - 16:34 | Português | |
Poesia/Geral | desencantos | 0 | 2.733 | 01/12/2011 - 16:30 | Português | |
Poesia/Geral | Solidão não se bebe | 1 | 3.653 | 01/12/2011 - 03:11 | Português | |
Poesia/Geral | Nem que | 3 | 3.727 | 01/11/2011 - 11:39 | Português |
Add comment