CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Inalterável a dor …

Inalteráveis as cores, no Homem do depois…

Inalterável é a dor, a cachaça
E um antropólogo em Marte,
Inalterável a minha sede de voyeur
E a metafísica do terror,

Inalterável até o leite
Da Deusa Hera e o que é óbvio,
Mas eu não altero em nada,
Seja o que for que sinta,

Seja ele quem for, inclino-me diante
Quem é alterável quanto a minha dor,
Que alterna entre a brava fúria,
E essa à qual me converto por amor,

Quando uma pessoa quer ver
Repetidamente os mesmos padrões
Nos gestos, nas estrelas mestras
E os mesmos sorrisos nos rostos dos outros,

Imutáveis quanto o castigo, quer nos céus
Como nas gentes e nos despojos
Que as inúmeras vidas nos deram,
Quando alguém quer tudo isso, herdado e

Duma só vez na breve vida, torna-se autista,
Inalterável, incolor pó …
Inalteráveis do galo o canto e o temor a Cristo,
O lusco-fusco, o crucifixo e o Confúcio

Se ele existiu, sonhar eu existir não altera
A dinâmica dos sonhos nem a marcha real
Dos dias, também ao manifestar-se, o cosmos
Ao ouvido meu, parece todo’dia e sempre igual …

Alteremos pois, as cores no Homem de hoje…

Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

quinta-feira, fevereiro 8, 2018 - 10:15

Ministério da Poesia :

No votes yet

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 20 semanas 10 horas
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42284

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Sombras no nevoeiro 0 3.865 02/16/2013 - 22:59 Português
Poesia/Geral o dia em que o eu me largou 2 2.402 12/30/2011 - 13:24 Português
Poesia/Geral ciclo encerrado 0 3.509 03/11/2011 - 23:29 Português
Ministério da Poesia/Geral gosto 0 5.080 03/02/2011 - 16:29 Português
Poesia/Geral A raiz do nada 0 2.801 02/03/2011 - 21:23 Português
Poesia/Geral Tão íntimo como beber 1 2.014 02/01/2011 - 23:07 Português
Poesia/Geral Gosto de coisas, poucas 0 4.215 01/28/2011 - 18:02 Português
Poesia/Geral Luto 1 4.986 01/15/2011 - 21:33 Português
Poesia/Geral Não mudo 0 3.483 01/13/2011 - 13:53 Português
Prosas/Lembranças Cruz D'espinhos 0 10.468 01/13/2011 - 12:02 Português
Prosas/Contos Núri'as Ring 0 5.716 01/13/2011 - 12:01 Português
Poesia/Fantasia Roxxanne 0 4.869 01/13/2011 - 12:00 Português
Poesia/Geral Oração a um Deus Anão 0 6.949 01/13/2011 - 11:58 Português
Prosas/Saudade O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas 0 5.173 01/13/2011 - 11:57 Português
Poesia/Geral O fim dos tempos 0 5.825 01/13/2011 - 11:52 Português
Poesia/Geral Terra á vista 1 3.079 01/13/2011 - 02:13 Português
Prosas/Lembranças sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês 0 10.731 01/13/2011 - 00:58 Português
Poesia/Geral Não sei que vida a minha 1 2.115 01/12/2011 - 22:04 Português
Poesia/Geral o céu da boca 0 5.556 01/12/2011 - 16:50 Português
Poesia/Geral Dispenso-a 0 2.692 01/12/2011 - 16:38 Português
Poesia/Geral estranho 0 5.573 01/12/2011 - 16:36 Português
Poesia/Geral comun 0 6.224 01/12/2011 - 16:34 Português
Poesia/Geral desencantos 0 2.733 01/12/2011 - 16:30 Português
Poesia/Geral Solidão não se bebe 1 3.653 01/12/2011 - 03:11 Português
Poesia/Geral Nem que 3 3.727 01/11/2011 - 11:39 Português