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Liberta-me…
Liberta-me…
deste nó na garganta,
desta dor sufocada,
que vem de uma porta não revelada,
de um caminho enleado,
numa linha trocada,
num momento inesperado!
Liberta-me…
Deste grito calado no meu peito,
da falta de jeito,
daqueles a quem nos damos…
liberta-me…
das gotas salgadas que me rondam a alma,
quando vivo momento a momento.
Liberta-me…
Dos que são cegos á luz,
negros por dentro!
Liberta-me…
Silvia Cerico
no meu projecto em construção
Cristal em azul mar
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quarta-feira, junho 1, 2011 - 09:49
Ministério da Poesia :
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Comentários
Liberta-me
Livre já tu és Sílvia, pois quem assim escreve, não tem amarras que o prendam nem correntes que o tornem cativo. Lindo poema.
Bjs.
Miro
Obrigada!
Obrigada pelas tuas palavras, como sabes admiro o teu trabalho, por esse motivo o teu comentário tem de facto muito valor para mim. Às vezes é assim...e se soubesses então o que me levou a escrevê-lo...a falta de transparência e de integridade por vezes perturba-me....perturba-me ter que lidar com pessoas cujos valores não são o que tentam fazer passar, sabes...principalmente quando para mim, a honestidade e o caracter são valores primordiais...quando aquilo que sou é o que se vê, sem máscaras...enfim ...mas o nosso mundo tem destas coisas!Mas numa coisa tens razão, no sentir e no expressar-me sou livre.Lê o meu poema aparências, também aqui publicado, creio que também irás gostar...pois...também exterioriza o que sinto com relação aos que nos cercam e...não são bem...o que se crê.
bjinho