CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O Cavaleiro da Dinamarca.

Quando eu depuser, amarga
A madrugada na Dinamarca,
Será tarde noutro continente,
Quando for eu, um dia desses

Poeira ou folha agarrada,
Na marca do tempo d’andas,
Serei um pouco do nada,
Imprevisível, cioso e portada

Desperto pra todas
As majestosas madrugadas,

Quando eu pensar,
-vai valer a pena-
Abraçarei sem medo,
A inicial loucura,

Que tinha o aspecto
Da minha cara banda,

Estou decidido a ser decidido,
Embora não saiba a diferença,
Entre o decreto e o impulso,
E qual o mais eficiente dos 2,

Contudo decidi partir pro n/sei,
Contra tudo e contra todos,
Pois o conceito de arriscar,
Não tem decreto-lei ou pulso tatuado

Sinto o impulso na veia cava,
Conto com a reacção avulsa
Do coração este e oeste,

Duvido do calor que faz,
Duvido de tudo que faz pensar,
Duvido do sábio do asno,
Duvido até do ar em Março,

Duvido ter nascido autarca,
De uma relação de humanos,
Não duvido do sonho,
Que esta canção conta,

Do mar a mar, em braços
E repete na volta dele,
O meu frio pensar, cento e tal
Vezes certos, na Dinamarca.

Jorge Santos (02/2015)

http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 13:04

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 7 semanas 4 dias
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral até ao adeus 0 2.745 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral poiais terrenos 0 6.705 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral poiais terrenos 0 2.725 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral frangalhos de sonhos 0 4.716 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral tô aqui no sem-fim 0 2.004 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral salvemos o planeta nosso 0 2.401 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo raio de sol 0 3.431 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Dedicado phyllis 0 6.316 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Tristeza Tal me fez Pessoa. 0 2.889 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Geral arch-au-ciel 0 5.675 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo abrunhos 0 6.063 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo irmã tua 0 4.067 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Dedicado vivo ao teu lado 0 3.017 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo pinoquio 0 3.794 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo secretos segredos 0 4.907 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo me rendo 0 4.301 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Mandala de papel 0 3.029 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo maquina do tempo 0 4.781 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo cheiro de vento 0 4.025 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo sei 0 4.578 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo espanto 0 4.952 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo coraçaõ largo 0 2.776 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo sempre 0 3.417 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo quando 0 3.768 11/19/2010 - 18:16 Português
Ministério da Poesia/Aforismo Balada para um turco 0 3.818 11/19/2010 - 18:16 Português