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Às Margens do Rio Paraguai II
Um sol ofuscado e tosco cobre a cidade
Cheia de poeira e fumaça
Sufocados pelo clima da nossa realidade
Que maltrata implacavelmente quem passa.
Às margens do Rio Paraguai
Já não se vê o pôr-do-sol encantador
Ouve-se o lamento e gemido de ai
De quem não suporta esse calor.
O Rio lamenta e se contorce
Como uma serpente sem direção
Sente a ausência das chuvas e retorce
E as águas não caem nesse chão.
Há um lamento geral na população
Que enfrenta esse ar sufocante
Mas isso é fruto da própria ação
De gente tão petulante.
As belezas da natureza foram cruelmente
Exploradas para satisfazer
Vidas que só tinham em mente
Realizar seu bel prazer.
O vermelho sangue de um sol triste
É a imagem da desolação
De ações destruidoras que insiste
Em mostrar os abusos da nação.
Se existe ainda alguma esperança
Que possa recuperar nossa paisagem
Para que não vivamos só de lembrança
Está é à hora de fazer essa viagem.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
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Comentários
Re: Às Margens do Rio Paraguai II
Sim, existe esperança ,desde que façamos a nossa parte.
Muito bem poeta!!!
Abraço