CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1786 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Cada minuto | 0 | 956 | 09/12/2014 - 01:43 | Português | |
Poesia/Amor | A saudade que ficou em mim | 0 | 937 | 09/10/2014 - 00:41 | Português | |
Poesia/Amor | Que essa ilusão morra enquanto ainda é esperança | 0 | 798 | 09/02/2014 - 00:57 | Português | |
Poesia/Amor | Antes de amar-te meu coração ficou recordando tua boca | 0 | 852 | 08/29/2014 - 01:03 | Português | |
Poesia/Amor | Na manhã do tempo | 0 | 877 | 08/26/2014 - 18:18 | Português | |
Poesia/Amor | Por isso eu canto o amor | 0 | 1.153 | 08/21/2014 - 01:00 | Português | |
Poesia/Amor | Meu coração caminha com você | 0 | 878 | 08/18/2014 - 19:17 | Português | |
Poesia/Amor | O amor que está no meu coração | 0 | 614 | 08/13/2014 - 00:13 | Português | |
Poesia/Amor | Descobrindo o prazer | 0 | 839 | 08/07/2014 - 20:10 | Português | |
Poesia/Meditação | Um dia, tão cheio de brisa... Lá na Palestina | 0 | 1.000 | 08/05/2014 - 19:00 | Português | |
Poesia/Amor | Amo porque amo e isso é o que basta | 0 | 2.249 | 07/30/2014 - 20:28 | Português | |
Poesia/Amor | Amor, que não perdoa deixar de amar a quem ama | 1 | 3.262 | 07/25/2014 - 23:57 | Português | |
Poesia/Amor | Amor, que rápido incendeia todo o coração | 0 | 1.618 | 07/23/2014 - 20:46 | Português | |
Poesia/Amor | As pessoas não são sempre iguais | 2 | 1.209 | 07/19/2014 - 02:20 | Português | |
Poesia/Amor | Por que seu olhar vive a tentar-me o desejo | 0 | 621 | 07/19/2014 - 02:19 | Português | |
Poesia/Amor | Preciso ler um bom poema | 0 | 816 | 07/19/2014 - 02:17 | Português | |
Poesia/Amor | Me veste de amor | 0 | 810 | 07/15/2014 - 01:32 | Português | |
Poesia/Amor | Eu busco uma estrela | 0 | 1.046 | 07/15/2014 - 01:25 | Português | |
Poesia/Desilusão | A sabedoria da ilusão | 0 | 909 | 07/15/2014 - 01:20 | Português | |
Poesia/Amor | Cada minuto | 1 | 802 | 07/14/2014 - 00:04 | Português | |
Poesia/Paixão | Êxtase | 0 | 2.042 | 07/10/2014 - 21:06 | Português | |
Críticas/Jogos | A vitória da inteligência sobre a mandinga | 0 | 5.346 | 07/10/2014 - 20:44 | Português | |
Poesia/Meditação | Solidão nunca mais | 0 | 816 | 06/30/2014 - 20:02 | Português | |
Poesia/Amor | Amar-te-ei por toda vida | 0 | 1.713 | 06/30/2014 - 19:59 | Português | |
Poesia/Meditação | As palavras que saem da mente | 0 | 2.333 | 06/30/2014 - 19:52 | Português |
Comentários
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.