CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A árvore que está no meio
A árvore que está no meio
A água que está no seio.
E a multidão que faz o fogo
... para aquecer o peixe
para adormecer o filho.
A árvore que está no meio
A água que está no seio
A multidão que pega no barro
para fazer a casa, para fazer o prato.
É a multidão que faz o fogo
para aquecer as mãos
para aquecer o peixe
fazer o poema, fazer a canção.
E dedicar á árvore
que está no meio
á água que está no meio
da terra mãe.
A multidão dessa gente que faz do fogo a
farinha do pão. que faz dessas mãos o suor quente
para cozer o pão frio da barriga da fome.
A árvore que está no meio
a água que está no seio.
E toda a declaração, toda a multidão
que faz da água e faz do fogo
como faz com as palavras
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2113 leituras
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Pensamentos | a palavra dentro do corpo | 0 | 2.618 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Não estava nos livros essa angustia | 0 | 2.703 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Há aquele momento em que o gesto decide criar o mundo | 0 | 2.342 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Por cima do muro | 0 | 2.821 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Contos | A nuvem que é um anjo e que me quer levar para casa | 0 | 1.897 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A fragilidade do mundo | 0 | 2.109 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | desassunto | 0 | 2.694 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | O desafinador de criações | 0 | 3.125 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Os meus gastos dias | 0 | 1.609 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Deitou-lhe terra sobre os pés | 0 | 1.948 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | gatos entre paginas | 0 | 1.420 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Contos | Vais começar a voar | 0 | 1.960 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Poesia/Aforismo | O que se pode fazer quando a noite dorme no teatro | 0 | 2.392 | 11/18/2010 - 16:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | Em s Bento ou água benta ou atrevimento | 0 | 2.434 | 11/18/2010 - 16:27 | Português | |
Poesia/Aforismo | Os soldados mostram ás estrelas ferimentos de guerra | 0 | 3.026 | 11/18/2010 - 16:27 | Português | |
Poesia/Aforismo | o entendimento completo da morte. | 0 | 1.558 | 11/18/2010 - 16:15 | Português | |
Poesia/Aforismo | O corpo cansado descançou nos livros | 0 | 1.839 | 11/18/2010 - 16:15 | Português | |
Poesia/Dedicado | Agora é a água dentro dele que canta | 0 | 1.704 | 11/18/2010 - 16:08 | Português | |
Poesia/Comédia | Faço a barba com a caligrafia dos poemas | 0 | 1.285 | 11/18/2010 - 16:01 | Português | |
Poesia/Aforismo | Esclarecimento | 0 | 3.004 | 11/17/2010 - 23:41 | Português | |
Poesia/Comédia | Anda alguem a desacertar o relogio do mundo parte 2 | 0 | 1.906 | 11/17/2010 - 23:41 | Português | |
Poesia/Aforismo | Na rua havia homens feridos | 1 | 1.393 | 09/16/2010 - 16:32 | Português | |
Prosas/Cartas | Carta | 1 | 3.884 | 09/15/2010 - 21:31 | Português | |
Poesia/Aforismo | Quebrasse o frágil vidro do relógio, | 2 | 2.632 | 09/11/2010 - 01:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Quero ouvir outra vez | 1 | 2.029 | 09/10/2010 - 03:52 | Português |
Add comment