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é noite
É noite.
O breu esmaga os olhos
de chofre no chão.
Um jardim de violência agoira
os lugares vazios da minha alma.
É noite. Cada vez mais noite
cada vez mais silêncio, ninguém
- há caminhos errados pelo sempre
e acasos de oiro e cor,
há intrigas e injúrias
nas asas aladas do sonhador.
Escureceu num ápice e eu não vi
depois de tanto que esperei
amancebado com o temporal da voz.
É noite fora e dentro do corpo,
aos saltos, quase meiga quase feroz
e no íntimo a dor não tem amigos
nem auroras de mel como eu vi um dia
... porém só o meu corpo paga
a solidão inteira que a noite me dá e rouba,
num sinistro sentimento perdido em esquinas
e ofuscantes pensamentos gritando memórias.
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Poesia :
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Comentários
Re: é noite
É noite. Cada vez mais noite
cada vez mais silêncio, ninguém
- há caminhos errados pelo sempre
e acasos de oiro e cor,
há intrigas e injúrias
nas asas aladas do sonhador.
É sempre um prazer ler-te!!!
No íntimo a dor não tem amigos
nem auroras de mel como eu vi um dia...
Muito bom mesmo!!!
:-)
Re: é noite
Noite em profundo silêncio e o pensamento sofrido....
Gostei de ler.
Saudações poéticas!
Varenka
Re: é noite
A noite retratada, por
um estado de tremenda solidão
onde restam as memórias.
Gostei de ler.
:-)