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É SÓ PARA VER
É só para ver
Aqui estou, já vi mas não venci,
Desde o momento em que cheguei aqui,
Portanto, posso considerar – me derrotado,
Pois os meus olhos comem tudo e não comem nada,
Ver já é muito bom, é muito melhor do que nada,
Por isso mesmo não me sinto amarrotado.
Amarrotado já fui, agora já não sou,
Esse tempo malfadado, felizmente acabou,
Agora pertenço a uma sociedade mediana,
Que trabalha, contribui e é sacrificada,
Paga tudo o que faz e de vez em quando é derrotada
Que vive mais ou menos mas é mandona.
Derrotada é, mas nunca fica no chão,
Apesar de vez em quando levar o seu empurrão,
Mas, como gosta de viver, levanta – se sempre,
É isso mesmo que eu sempre tenho feito,
Ficar sempre no chão não me dá jeito,
De vez em quando fico triste e logo fico contente.
Contente, faz bem à alma e ao corpo,
Até que o tempo o deixe ficar morto,
Mas enquanto eu por cá for vivendo,
Eu quero lutar com as armas da minha vontade,
Que são do meu carácter e da minha honestidade,
E contra o tempo eu vou sempre correndo.
Correndo ou a andar é o que sei fazer,
Desde que me puseram aqui logo ao nascer,
Com o dever de trabalhar e pagar a minha vida,
Nesta sociedade a que pertenço, é certo,
Mas eu nem sempre sou o mais esperto,
Para viver a vida enquanto não for perdida.
Perdida, há – de ser queira ou não, é uma certeza,
Mas é um momento que ninguém deseja,
Por isso, é ir vivendo o melhor que posso e sei,
Neste vendaval de ideias em que eu vivo,
E eu gosto de estar cá, sem estar perdido,
Neste espaço que não é meu, é da própria grei.
Salvador da Bahia, 30/10/2010 - Estêvão
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