CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
É SÓ PARA VER
É só para ver
Aqui estou, já vi mas não venci,
Desde o momento em que cheguei aqui,
Portanto, posso considerar – me derrotado,
Pois os meus olhos comem tudo e não comem nada,
Ver já é muito bom, é muito melhor do que nada,
Por isso mesmo não me sinto amarrotado.
Amarrotado já fui, agora já não sou,
Esse tempo malfadado, felizmente acabou,
Agora pertenço a uma sociedade mediana,
Que trabalha, contribui e é sacrificada,
Paga tudo o que faz e de vez em quando é derrotada
Que vive mais ou menos mas é mandona.
Derrotada é, mas nunca fica no chão,
Apesar de vez em quando levar o seu empurrão,
Mas, como gosta de viver, levanta – se sempre,
É isso mesmo que eu sempre tenho feito,
Ficar sempre no chão não me dá jeito,
De vez em quando fico triste e logo fico contente.
Contente, faz bem à alma e ao corpo,
Até que o tempo o deixe ficar morto,
Mas enquanto eu por cá for vivendo,
Eu quero lutar com as armas da minha vontade,
Que são do meu carácter e da minha honestidade,
E contra o tempo eu vou sempre correndo.
Correndo ou a andar é o que sei fazer,
Desde que me puseram aqui logo ao nascer,
Com o dever de trabalhar e pagar a minha vida,
Nesta sociedade a que pertenço, é certo,
Mas eu nem sempre sou o mais esperto,
Para viver a vida enquanto não for perdida.
Perdida, há – de ser queira ou não, é uma certeza,
Mas é um momento que ninguém deseja,
Por isso, é ir vivendo o melhor que posso e sei,
Neste vendaval de ideias em que eu vivo,
E eu gosto de estar cá, sem estar perdido,
Neste espaço que não é meu, é da própria grei.
Salvador da Bahia, 30/10/2010 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 356 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Fantasia | CORRER ATRÁS DO SOL | 0 | 699 | 05/12/2012 - 11:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | OLHOS | 1 | 793 | 05/12/2012 - 10:46 | Português | |
Poesia/Meditação | NÃO SEI O QUE PAREÇO | 2 | 506 | 05/11/2012 - 10:26 | Português | |
Prosas/Pensamentos | INFERNO | 0 | 1.326 | 05/11/2012 - 10:11 | Português | |
Poesia/Geral | UM CAVALO | 0 | 717 | 05/10/2012 - 10:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A TUA MENTE | 0 | 562 | 05/10/2012 - 10:24 | Português | |
Poesia/Geral | CANTO | 0 | 719 | 05/10/2012 - 10:21 | Português | |
Poesia/Geral | PEDRAS SOLTAS | 0 | 781 | 05/09/2012 - 02:22 | Português | |
Poesia/Geral | SERÁ ASSIM? | 0 | 634 | 05/09/2012 - 02:18 | Português | |
Poesia/Geral | UIVO | 0 | 406 | 05/09/2012 - 02:13 | Português | |
Poesia/Geral | DINHEIRO | 3 | 642 | 05/09/2012 - 02:00 | Português | |
Poesia/Amor | DE OLHOS FECHADOS | 0 | 1.343 | 05/08/2012 - 15:20 | Português | |
Poesia/Geral | PÃO | 0 | 377 | 05/08/2012 - 15:14 | Português | |
Poesia/Geral | SOMBRAS PERDIDAS | 1 | 574 | 05/07/2012 - 18:20 | Português | |
Poesia/Amor | DENTRO DE MIM | 0 | 978 | 05/07/2012 - 16:36 | Português | |
Poesia/Amor | AGRESSÕES AO VENTO | 0 | 862 | 05/07/2012 - 16:32 | Português | |
Prosas/Pensamentos | SERPENTES | 0 | 1.467 | 05/06/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | ESPERANÇA | 0 | 430 | 05/06/2012 - 14:46 | Português | |
Poesia/Intervenção | É PREFERÍVEL | 0 | 961 | 05/06/2012 - 14:40 | Português | |
Poesia/Amor | OS PASSOS DELA | 2 | 981 | 05/05/2012 - 13:33 | Português | |
Poesia/Geral | PALAVRAS | 0 | 444 | 05/05/2012 - 10:19 | Português | |
Poesia/Geral | AMBIÇÃO | 0 | 820 | 05/05/2012 - 10:11 | Português | |
Poesia/Fantasia | VOAR | 2 | 1.017 | 05/04/2012 - 11:08 | Português | |
Poesia/Amor | SÓ TE QUERO A TI | 0 | 1.266 | 05/04/2012 - 11:05 | Português | |
Poesia/Geral | CAUTELAS E CALDOS DE GALINHA | 0 | 889 | 05/04/2012 - 11:00 | Português |
Add comment