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Óbvio
Manoelando eu desinvento as dores.
Elas são tão pequenas
perto da ausência de charcos pra caracóis,
que desaborreço.
Não me faltam paredes.
Me esvaziam é lagartixas!
Talvez se eu fosse um prego torto,
caco de vidro ou lasca de pedra,
talvez assim, e só assim,
as árvores me brotassem.
A imaginação, pois, é fruta.
E o desencanto, encantamento.
Nos quatro cantos, não há o que me desfaça do nada.
Prefiro hoje o nada,
no lugar do tudo que me desorienta.
Manoelando, percebi que o ínfimo é glória!
A complexidade caiu em desuso, agora.
No meu mundo eu vou é pintar violetas,
para ter - em eterno - beija-flores por perto...
Eu vou é desofrer em rios;
desacostumar o cio.
Eu vou é desenraizar!
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Comentários
Re: Óbvio
O óbvio é a tua boa poesia.
Um poema que prende do início ao fim, em passagens que fazem pensar no óbvio que nem sempre se mostra evidente dentro de nós.
Gostei muito da 1ª vez que li, e depois já li mais 2 vezes e ainda gostei mais...
Vai para os favoritos*
Beijo
Nuno