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“ADEUS QUE CHEGUEI”

Desfaleci sobre maces de palavras vãs

Deixando a vida para depois do acto;

No acordar de todas as manhãs

Vertigem lúcida, Gritos de parto… 

Esperei o amanhã enquanto sorria

Implorando, à noite, o enlouquecer que fingia…

- Adeus!

Escrevi no meu destino atolado;

Na goela da voz sepultada;

Acordando no peito, jeito apaixonado

No esplendor da madrugada…

- Com quantas marcas encarei a vida

Contemplando as lembranças da despedida…

Adeus que cheguei e pretendi

Apenas, o amanhecer que estava em mim.

***

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sexta-feira, abril 22, 2011 - 01:42

Poesia :

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celiaduarte

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Comentários

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Um desmaio sobre

Um desmaio sobre palavras aborrecidas, para que após, a vertigem do entendimento demonstre a realidade para um adeus cheio de vida muito bem disfarçado, para bater no peito a exclamação da madrugada.

Muito lindo teu texto e em especial:

"- Com quantas marcas encarei a vida

Contemplando as lembranças da despedida…

Adeus que cheguei e pretendi

Apenas, o amanhecer que estava em mim."

Terminando, com o verso, como que, em descobrimento de toda a alegria intima ao florescer dentro de si.

Muito bom. Obrigado por repartires

Abraço.

imagem de MarneDulinski

“ADEUS QUE CHEGUEI”

Lindo poema, gostei!

Meus parabéns,

MarneDulinski

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