CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
“Hic sunt dracones”, A dor é tudo …
Sinto na desilusão uma pedra alçada,
Como papel de embrulho amassado e velho
E o erro que é ter inveja de um cego que vê
Meio muro por uma fenda, pro qual a dor
É purpura, não do vinho, mas de sangue sujo
E uma pedra afiada, um torno e a angústia
Como uma espada de ferro romba, na boca
Cuja serviu de ponta dos pés e a língua de
Vime, como monumento ao que outros dizem
No garrote à vergada populaça infame, vil
Inveja, doença de superioridade sem cura
Pra derrota. “Hic sunt dracones” e aos vendados,
Que atrás das hordas marcham sérios,
Cobertos de escaras iméritas, inéditos Drusos,
Sem nação nem calçada régia, mundo de betão
Herege, onde encostas a barriga de encontro
À parede que julgas consciente, Acabas tu
Como a Lua, a sombra é crua, o mundo
É tão perfeito visto de cima, quanto cruel
É a cinza e o holocausto, que só tem um lado,
-Que fosse o que não é possível ver-se,
Sinto a desilusão como destino e a afeição
Como o azeite para a água, indiferente
Esta alma que nem aceita nem sente, a única
Maneira de não sentir nada é perder e acabar
Sorrindo pra palavras que nem conhecimento
Precisam de ter, nem talento pra mistérios,
“Hic sunt dracones” repetimos fundo e o
Senão do “sei explicar tudo”, sem a humildade
Do apicultor nem a condição do incógnito
Que se revela, tal como uma abelha flutua
E a falha no voo, o paradoxo da fiabilidade
Lapidado nos que passarão por nós, noutros
Séculos e a ideia de morte, donde ninguém
Voltou com exéquias de Filisteu,”príncipe do luto”.
Jorge Santos 02/2020
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4648 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 0 | 2.577 | 02/01/2018 - 09:52 | Português | |
Poesia/Geral | Assino: DEMO | 2 | 2.913 | 02/01/2018 - 09:48 | Português | |
Poesia/Geral | longa é a noite em mim... | 1 | 2.338 | 01/26/2015 - 11:42 | Português | |
Poesia/Geral | Tão natural | 0 | 2.343 | 10/16/2014 - 08:00 | Português | |
Poesia/Geral | Erva Maldita | 2 | 6.004 | 08/08/2014 - 15:18 | Português | |
Poesia/Geral | JURO... | 0 | 3.797 | 02/12/2014 - 16:54 | Português | |
Poesia/Geral | A hora é ,do tempo,a gorra. | 0 | 3.966 | 02/10/2014 - 17:10 | Português | |
Poesia/Geral | Se eu fosse ladrão roubava | 0 | 3.065 | 02/06/2014 - 15:54 | Português | |
Poesia/Geral | Voltam não. | 0 | 2.413 | 02/05/2014 - 20:30 | Português | |
Poesia/Geral | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 0 | 3.380 | 02/04/2014 - 17:11 | Português | |
Poesia/Geral | Inda que longe pareça. | 0 | 4.476 | 02/01/2014 - 09:13 | Português | |
Poesia/Geral | O dia em que decidi morrer. | 0 | 4.991 | 01/28/2014 - 18:18 | Português | |
Poesia/Geral | Curtos dedos | 0 | 2.595 | 01/27/2014 - 18:58 | Português | |
Poesia/Geral | Imprevisivel | 0 | 4.122 | 01/24/2014 - 10:03 | Português | |
Poesia/Geral | Noção de tudo ser menor que nada | 0 | 3.136 | 01/23/2014 - 17:14 | Português | |
Poesia/Geral | Estátuas de cal-viva. | 0 | 2.949 | 01/21/2014 - 16:52 | Português | |
Poesia/Geral | Poeta acerca | 0 | 3.135 | 01/14/2014 - 17:38 | Português | |
Poesia/Geral | O ruído da rua... | 3 | 2.774 | 12/04/2013 - 21:08 | Português | |
Poesia/Geral | Como um pensamento que te s'crevo... | 0 | 3.178 | 11/22/2013 - 16:27 | Português | |
Poesia/Geral | Daqui até ao fim é um pulo | 0 | 2.608 | 11/20/2013 - 15:48 | Português | |
Poesia/Geral | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 3.219 | 11/20/2013 - 15:46 | Português | |
Poesia/Geral | Nem os olhos m'alembram... | 3 | 4.174 | 11/19/2013 - 17:14 | Português | |
Poesia/Geral | Diáfana Profissão... | 0 | 5.941 | 11/19/2013 - 15:47 | Português | |
Poesia/Geral | Não paro,não escolho e não leio... | 0 | 4.422 | 11/19/2013 - 15:46 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 0 | 3.861 | 11/18/2013 - 10:09 | Português |
Comentários
Hic sunt dracones et
Hic sunt dracones et reptilianus
obrigado pela interacção mas
obrigado pela interacção mas não pertenço a essa religião
Nem eu
Nem eu
abraço
abraço