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Das poucas coisas que me restam
Algumas ainda valem
O suficiente para serem vendidas.

Das poucas coisas que ainda vendo
Poucas ainda restam
Ainda vendo ilusão.

Entre uma esquina e outra,
Entre um quê e um não querer,
Pelos entremeios das bolas de sinuca,
Entre o pó de giz
Que escorre em suas mãos.
Devo apenas algumas cervejas;
Devo milhares de olhares
Entre dentes que te faltam
A boca seca de tesão
Devo pequenas reverencias,
Não devo nada!
Nada não!
Apenas queres que me excite!
Que eu viva sem perceber,
Que eu diga,
Somente cite,
Venha a mim
Seu negro ser.