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ADORMEÇO
Outra noite o palor me cobre o rosto,
Sofrido, tenho o lamento como encosto,
- Sempre fiel!
Sonhos de um amor esquecido,
Tarde de um sol enrubescido,
- Choroso Céu!
Não choro, pois não posso mais.
Despejei nos tinteiros meus ais,
E seca a fonte.
Na manhã, tão só e desolado,
Apenas espero a tarde, e calado,
Vejo a noite...
Vem a noite e todo o seu desgosto,
O palor mortal me cobre o rosto,
E me esqueço.
De outra época tão alegre e antiga,
E no triste embalo d’outra cantiga,
Adormeço...
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segunda-feira, abril 12, 2010 - 13:32
Poesia :
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Comentários
Re: ADORMEÇO
Betofelix :-)
Lindíssimo!!!!
Gosto muito de ler os teus poemas.
Voltarei!!!!!
Paz,e luz !
Re: ADORMEÇO
Já estava com saudades de ler a tua poesia!
O reflexo dos dias, embalados pelas noites adormecidas de saudades e lamentos... do poeta.
Beijinho
Carla
Re: ADORMEÇO
Como sempre lindo poema.
É sempre com muito prazer
que leio suas inspirações.
Abraço.
Vitor.
Re: ADORMEÇO
Muito, muito bom de se ler, tristes noites de dias esquecidos.
Abraço
Nuno
Re: ADORMEÇO
"Vem a noite e todo o seu desgosto,
O palor mortal me cobre o rosto,
E me esqueço.
De outra época tão alegre e antiga,
E no triste embalo d’outra cantiga,
Adormeço.."
Já sentia saudade colega de lirismo. Como conheço esta sensação de adormecer embalada pelos tristes braços d saudade ninando-me com a cantiga do impossível.
LINDOOOOOOOOOOOO
Favorito!
Re: ADORMEÇO
Uma sonolência instigada pelo tempo. Ora faz sol ora faz frio, ora é noite, ora é dia.
Um gosto poder ler poemas assim como os teus.
beijos
Matilde D'Ônix
Re: ADORMEÇO
Gostei de te ler.
Beijo
Re: ADORMEÇO
Saudade de te ler, e sempre algo de novo, idepentemente do tamanho do poema.
Despejei nos tinteiros meus ais,
Como descorre esa dor em mágoa e suave poesia.
E no triste embalo d’outra cantiga,
Adormeço...
O sono é o prémio dos justos. Um adormeço forte e compreensivelmente bem redigido.
Gostei