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Agreste
Subidos montes e encostas
com a visão turva e dores nas costas
comida racionada com amostras
entrega e trabalho, eu sei que não gostas
debaixo de neve e granizo
escrevo rimas que no papel eternizo
previsões viscerais aqui profetizo
demónios e víboras da minha tenda exorcizo
tremo das duas mãos sem distinção
tento obter fogo com duas pedras em fricção
isto é realidade não confundas com a tua ficção
que captas da tua rua ou dos filmes de animação
a mente lateja de espírita actividade
despejo tanta vibração que parece electricidade
simples e rapaz de bons costumes sem excentricidade
crio para me sentir bem sem pensar na receptividade
o céu encobre-se de um breu tenebroso
sou bafejado docemente por um vento assombroso
viajo do mais saudável até ao mais escabroso
há que ter o coração em fogo quando o trilho é penoso
mais linhas escrevo mas já não há fluidez
agora há alucinação, chegou a sua vez
vejo anões, querubins, lanças em chamas, vil tez
não faço ideia quando voltarei a ser lúcido outra vez
adormeço de caneta em punho como um guerreiro com a espada
tento manter-me quente nesta tenda gelada
penso em sub-consciente em cada alma velada
e nos podres nojentos desta sociedade decapitada
horas depois acordo fraco e esfomeado
tento orientar uma refeição para ter o estômago enganado
caminho mais uns metros até um lugar sagrado
onde o meu pensamento pode ter um crescimento regrado
o hipotálamo bomba a mil a hora informação em sigilo
sempre escondido e em paz como um grilo
mas imponente e misterioso como enorme Nilo
firme como uma estátua sempre sem desvio ou vacilo
agora sinto-me de bem comigo próprio
sem o veneno da nova gente que vicia como ópio
sem a teima demoníaca que a arte tem que virar negócio
faço magia e fantasia ao virar de cada equinócio!
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