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Mansão

Perverso catálogo de tristeza
que nos fere com doentia certeza
espiritismo assombra a residência
estado avançado de pura demência
choro lágrimas de sangue...
este fantasma negro não há nada que o espante...
o tilintar leve do chocalho da serpente
clímax de susto onde tudo parece efervescente
soluçar trémulo do meu organismo...
o vocábulo aterrorizado por agora é um eufemismo
o olhar está vago e suspenso numa onda de receio..
piano toca sinfonia de assombro que nos embala...
fumo e aroma de tóxico o meu nariz inala
suores frios e arrepiantes o meu poro exala
suicídios são regulares neste salão amaldiçoado..
não passo de um banal e lívido alucinado..
transverso músculo cerebral evoluído...
litros de insanidade neste liquido de saber diluído
fluxo amniótico que alimenta o bebé do inferno...
circuito interrompido no sistema central interno...
rastilho curto esfuma-se em breves segundos...
a luz cintila e reluz viva nestes submundos...
construção da minha alma por feiticeiros...
neste salão escuro convivo com doentes e enfermeiros
mas o nauseabundo cheio a doença infesta ...
neste cubículo insano onde a morte é festa...
a vida é temporária e levada sem humanismo...
homicídios são consequência do diletantismo...
vou cerrar os portões da casa dos horrores..
recolho-me aos aposentos com o espírito
cheio de dores...

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sexta-feira, setembro 2, 2011 - 17:42

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Famaz

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