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Ah, minha Dinamene, assi deixaste

Ah, minha Dinamene, assi deixaste
quem não deixara nunca de querer-te!
Ah, Ninfa minha, já não posso ver-te,
tão asinha esta vida desprezaste!

Como já para sempre te apartaste
de quem tão longe estava de perder-te?
Puderam estas ondas defender-te
que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura morte
me deixou, que tão cedo o negro manto
em teus olhos deitado consentiste!

Ó mar, ó Céu, ó minha escura sorte!
Que pena sentirei, que valha tanto,
que ainda tenho por pouco o viver triste?

Luís Vaz de Camões

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domingo, fevereiro 22, 2009 - 21:51

Poesia :

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LuisVazdeCamoes

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Re: Ah, minha Dinamene, assi deixaste

Muito bom, gostei de ler! :-)

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