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Ainda Ontem Perguntei ao Destino...
Ainda Ontem Perguntei ao Destino...
Ainda ontem perguntei ao destino
Por que me perdi dos meus poemas!
E por que faz tanto frio
-Quando apenas-
O que busco
São abraços e uma canção serena.
Uma canção que condena
As lamúrias da solidão
E que pede aplausos
Apenas com rouquidão
Escassa.
Representada em alguns poucos goles
De poesia barata.
Hoje o dia amanheceu
Cortejos para menina morta
Quando o vento passou e atirou
Rosas em nossas portas.
Eu respiro o Outono por isso tornei-me amarelo.
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quarta-feira, agosto 19, 2009 - 21:37
Poesia :
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Comentários
Re: Ainda Ontem Perguntei ao Destino...
Olá, Samuel Marques
Gosto da subjetividade dos seus escritos que, por mais subjetivos que pareçam, têm uma realidade explícita.
A poesia pode iluminar, nortear, e até nos livrar da obscuridade, se assim o desejarmos. Permita-se.
Re: Ainda Ontem Perguntei ao Destino...
O reencontro com a poesia expressa nessa bela composição...
Bem vindo e parabéns.
Gostei muito.