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ALMA ASSEDIADA
Quisera eu estar livre dos verbos, dos versos e das letras desfiguradas. Mais uma vez presa no labirinto com um monstro de duas faces. Armadilha doce e letal. Volúpia macabra e massante. Vilipêndio dos cadáveres que morreram afogados no mar que saiu dos teus olhos . As rimas deformadas e escondidas numa caixa acorrentada e lançada no fundo do abismo foi encontrada e aberta. Velhos fantasmas zombam das lágrimas que deixo cair. Atravessam as paredes de um coração que não bate mais. Forço a porta de saída. Não abre. Resta-me sentar neste quarto úmido e entregar-me. Deixar que os vermes consumam as páginas que estavam em branco.
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Comentários
Estar longe dos verbos. Do
Estar longe dos verbos.
Do sentir,
Dos verbos que me atormentam
As lágrimas são rimas que se deformam
Em sombras...
Deixar que os Verbos sejam sentidos.
Gosto da forma como escreves.
Um misto, de raiva dor, amor e
Resignação.
Beijo
Lembra-me bastante o versos
Lembra-me bastante o versos de
Inania Verba
de Olavo Bilac
Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve?
- Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava…
O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve…
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve,
Que, perfume e clarão, refulgia e voava.
Quem o molde achará para a expressão de tudo?
Ai! quem há de dizer as ânsias infinitas
Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta?
E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo?
E as palavras de fé que nunca foram ditas?
E as confissões de amor que morrem na garganta?