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Alma Inquieta
Quero que chova perenemente nas montanhas e nos burgos
Que os rios transbordem e arrastem doenças, mortos e vetustade
Que os vulcões despejem lavas e cinzas
Que torrentes transponham florestas e estradas em celeridade
Quero disfarçar-me de árvore centenária
Caprichosa e sábia perscrutando sinais
Subir aos céus e adejar para lá do negrume!
Ser ave de garras afiadas e potentes asas colossais!
Quero que os tempos se atordoem, se baralhem
Presente, passado, futuro, loucura eterna
Que importa se é tudo vida, existência e devir
Que os gritos dos homens se ouçam como em cisterna
Que os gemidos dos moribundos entoem nas noites
E ensombrem as povoações na lua cheia
Que os Homens despertem dos sonhos enganadores
E transformem em bela a cidade feia!
Quero que o silêncio após a tormenta retorne
Num apaziguamento e aquietação sem igual
Depois do revolvimento dos elementos
Da terra finalmente será erradicado o sombrio mal !
Assim está a minha alma que desenfreadamente vibrante
Granjeia o resguardo de um terno manto de amor
Em gritos de revolta constante
Almejando pelo emudecimento e descanso, vencendo o pranto e a dor!
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Poesia :
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Comentários
Re: Alma Inquieta
Belas imagens, a fantasia do poeta aqui bem ilustrada!
:-)
Re: Alma Inquieta
numa so palavra...
sem palavras
Re: Alma Inquieta
Muito profundo...
Adorei!
Beijinho!
Re: Alma Inquieta
maravilhosa expressao de uma alma vibrante.
Re: Alma Inquieta
Ana Maria
posso não comentar todos os poemas mas tens aqui um leitor para tudo o que colocas,definitivamente.
Fico bêbado nas tuas palavras
Um abraço.
Re: Alma Inquieta
Um amontoado de emoções fortes, Ana, belos e penetrantes, como se pintasses uma tela com as cores da alma, sempre inquieta.
Gostei muito deste poema.
Bjs, Vóny