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Amanhã ainda esqueço

O amor cisma no rosto 
Que amanhã ainda esqueço, 
Como sombra de um rio 
Que o sol não quer mais ver. 
Um traço bem leve, 
Um sorriso que o tempo esqueceu, 
Mas que no instante eterno 
Parece florescer. 
 
É no toque fugaz 
Que o desejo se disfarça, 
Na curva suave do olhar 
Que o amanhã se desfaz. 
A memória é vaga, 
Mas o coração insiste, 
Naquilo que não é, 
Mas que ainda, no peito, se faz. 
 
O rosto que se perde 
Na brisa da despedida, 
É um eco distante 
Que grita em silêncio profundo. 
Um amor que cisma, 
Que insiste e se contorce, 
Mas que se dissolve no tempo, 
Sem endereço no mundo. 
 
E ainda que o amanhã 
Apague essa imagem, 
Fica o vestígio no peito, 
Um resquício de ilusão. 
O amor, sempre cismático, 
Não tem mais miragem, 
E o rosto, por fim, 
Desaparece na solidão. 

 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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quinta-feira, março 6, 2025 - 20:17

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Odairjsilva

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