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AMIGOS DE OCASIÃO
Amigos de ocasião
Eu tinha tantos amigos em tempos que já lá vão,
Mas não eram meus amigos, amigos da minha profissão,
Eram amigos dos favores e dos interesses pessoais,
Amigos destes há muitos mas não são todos iguais,
Entre mil há um que fica reconhecido para sempre,
Eu já sabia que era assim, é uma desilusão de gente.
Agora que já não uso a minha profissão, os amigos desandaram,
Pois todos eles tinhas asas para sempre voaram,
Mas andam por aí, passam por mim não me conhecem,
Já não uso a minha influência, já não me reconhecem,
São amigos de ocasião, são amigos do seu interesse,
Quando a profissão acaba, já ninguém me conhece.
Já arranjaram outros amigos que ocuparam o meu lugar,
Vão comendo enquanto é tempo, para depois desandar,
E assim vão vivendo usando muitas pessoas,
Que ocupam lugares como o meu, não são almas boas,
São abutres dos interesses das vidas que os podem favorecer,
Enquanto têm carne vão comendo para depois esquecer.
Estes amigos falsos do momento que dos outros se aproveitam,
Não têm dignidade e a dignidade dos outros não respeitam,
Vão saltitando como os pardais ando aqui e ali a espreitar,
Vendo quem os podem servir, não sabem o que é respeitar,
Apenas se servem e comem, vão mudando de direcção,
E assim andam a vida toda, com os interesses na projecção.
Agora não estou sozinho tenho a dignidade que não perdi,
Vou vivendo a minha vida, do que fiz não me arrependi,
Ajudei quem precisava, sem ofender a minha profissão,
Servindo muitas pessoas e os amigos de ocasião,
Que já não sabem que eu existo mas ainda cá estou,
Nada me falta na vida, felizmente ainda não acabou.
Tavira, 12 de Abril de 2011 - Estêvão
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Comentários
AMIGOS
Estevão concordo plenamente com você e complemento...
AMIGO
Tenho muitos amigos
Deixo a modéstia, a parte.
E quanto aos inimigos
Conquista-los não é arte
Mas artisticamente falando
Da arte do querer bem
Seremos amigos gostando
Dos inimigos também.
Autor: José Carlos Gueta
POEMA
Muito bem, José Carlos, gostei muito do complemento. Vou guardá-lo