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AMOR DE AVÓ
Amor de avô
Quando tenho os meus netos no colo,
Fico feliz e de amor me consolo,
A minha alma de felicidade rejubila,
É uma prazer assim senti – la.
Com os meus filhos também senti,
Este amor que ainda não perdi,
Estava guardado para os netos,
Com o meu carinho e afectos.
Os sentimentos nunca se perdem,
Os filhos e os netos entendem,
Que também me fazem feliz,
Do amor sou sempre aprendiz.
Já tinha saudades de assim me sentir,
Tê – los no meu colo a sorrir,
Fazer graças e de ser criança,
Na minha idade que avança.
Os meus olhos velhos ainda brilham,
De amor ainda cintilam,
Eu dou e recebo deles tanto amor,
É um sentimento belo e não causa dor.
Quando afago os seus cabelos,
Eles recebem os meus desvelos,
Fazem – me sentir a minha vida,
Nesta pequena corrida.
No meu colo e nos meus braços,
Os meus netos são os meus laços,
Que me apertam sem doer,
Vivem comigo até perecer.
Na minha linha dourada do crepúsculo,
Dar – lhes – ei sempre o meu ósculo,
Com as rugas que lavram no meu semblante,
Que me rejuvenesce e me faz importante.
O corpo morre e o amor fica,
Nos filhos e nos netos faísca,
Vai passando de coração em coração,
Nunca é demais o amor e a atenção.
Tavira, 24 de Agosto de 2010 - Estêvão
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